A nova configuração dos navegadores na era da IA
A terceira guerra dos navegadores está se desenrolando silenciosamente. Olhando para a história, desde Netscape até IE, e depois Firefox e Chrome, a batalha dos navegadores sempre foi um reflexo do controle da plataforma e da mudança de paradigmas tecnológicos. O Chrome se tornou o líder graças a atualizações rápidas e à interconexão do ecossistema, enquanto o Google, através da estrutura de duopólio entre busca e navegador, formou um ciclo fechado de entrada de informações.
Mas este padrão está a ser abalado. A ascensão dos grandes modelos de linguagem (LLM) está a fazer com que cada vez mais utilizadores completem tarefas na página de resultados de pesquisa com "zero cliques", reduzindo o comportamento tradicional de cliques em páginas web. Ao mesmo tempo, os rumores sobre a possibilidade de a Apple substituir o motor de busca padrão no Safari ameaçam ainda mais a base de lucros da Alphabet, e o mercado já revela sinais de desconforto com a "ortodoxia da pesquisa".
O navegador também enfrenta uma reconfiguração de seu papel. Ele não é apenas uma ferramenta para exibir páginas da web, mas também é