O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou uma venda bem-sucedida de $22 bilhões em títulos do Tesouro a 30 anos, mas os resultados também revelaram um recorde surpreendente — a menor participação de dealers primários nos últimos 18 anos.
Interesse recorde baixo por parte de grandes dealers
De acordo com dados da Reserva Federal e do Departamento do Tesouro dos EUA, os dealers primários — as grandes empresas de negociação obrigadas a participar de todos os leilões — compraram apenas 8,7% dos títulos emitidos. Isso marca a menor participação desde que os registros começaram em 2006.
O restante da emissão foi absorvido por investidores institucionais:
🔹 Licitantes diretos – fizeram os seus pedidos diretamente ao Tesouro.
🔹 Licitantes indiretos – comprados através de dealers primários, mas não mantiveram os títulos em sua custódia.
O analista da Bloomberg Intelligence, Will Hoffman, descreveu, no entanto, a procura como "sólida", explicando que o forte interesse institucional deixou menos obrigações disponíveis para dealers.
Uma Queda de Duas Décadas na Participação dos Dealers
A participação dos principais dealers nos leilões do Tesouro tem vindo a declinar de forma constante durante quase vinte anos.
Antes da crise financeira de 2008, eles compravam rotineiramente mais da metade de cada emissão, mas sua atividade caiu drasticamente desde então.
Especialistas apontam duas razões principais:
🔹 O mercado de títulos dos EUA expandiu-se muito mais rapidamente do que os balanços dos dealers de valores mobiliários, tornando mais difícil para eles manter grandes quantidades de dívida.
🔹 O aumento dos fundos de investimento passivos, que compram automaticamente Títulos do Tesouro para corresponder a benchmarks de índices — reduzindo a necessidade de dealers tradicionais em leilões.
Pesquisa do Fed: Volume de Negócios Aumenta 58% no Fim do Mês
Um estudo do Federal Reserve Bank de Nova Iorque descobriu que os volumes de negociação de títulos do Tesouro dos EUA aumentam em 58% no último dia de cada mês. A razão: reequilíbrio de índices, quando novos títulos são adicionados e aqueles próximos do vencimento são removidos.
Os economistas Michael Fleming, Jonathan Palash-Mizner e Or Shachar notaram que essa tendência é crucial tanto para a estratégia de mercado quanto para a supervisão de políticas, pois afeta a liquidez e o tempo de execução.
A China Reduz as Taxas nos Leilões de Obrigações de Curto Prazo
Enquanto os EUA venderam títulos de longo prazo, o Ministério das Finanças da China realizou leilões de curto prazo dos seus próprios.
📉 Os títulos a 28 dias foram precificados a 99,925 yuan com um rendimento de 0,98% — o mais baixo desde janeiro.
📉 Os títulos a 63 dias renderam 1,17%, também um mínimo anual.
A forte procura refletiu o retorno dos investidores ao mercado após as férias da Semana Dourada, à medida que os bancos rapidamente reimplantaram o excesso de liquidez em títulos do governo.
Resumo
Os Estados Unidos continuam a expandir a emissão do seu Tesouro enquanto o mercado passa por uma transformação estrutural. A participação dos dealers tradicionais continua a encolher, à medida que os investidores institucionais e passivos assumem a liderança.
Através do Pacífico, a China está a aumentar a liquidez através da venda de títulos de curto prazo — criando um contraste marcante entre a estratégia de endividamento de longo prazo da América e a gestão de liquidez de curto prazo da China.
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em nenhuma situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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EUA vende $22 bilhões em títulos enquanto Wall Street perde o apetite por Treasuries
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou uma venda bem-sucedida de $22 bilhões em títulos do Tesouro a 30 anos, mas os resultados também revelaram um recorde surpreendente — a menor participação de dealers primários nos últimos 18 anos.
Interesse recorde baixo por parte de grandes dealers De acordo com dados da Reserva Federal e do Departamento do Tesouro dos EUA, os dealers primários — as grandes empresas de negociação obrigadas a participar de todos os leilões — compraram apenas 8,7% dos títulos emitidos. Isso marca a menor participação desde que os registros começaram em 2006. O restante da emissão foi absorvido por investidores institucionais:
🔹 Licitantes diretos – fizeram os seus pedidos diretamente ao Tesouro.
🔹 Licitantes indiretos – comprados através de dealers primários, mas não mantiveram os títulos em sua custódia. O analista da Bloomberg Intelligence, Will Hoffman, descreveu, no entanto, a procura como "sólida", explicando que o forte interesse institucional deixou menos obrigações disponíveis para dealers.
Uma Queda de Duas Décadas na Participação dos Dealers A participação dos principais dealers nos leilões do Tesouro tem vindo a declinar de forma constante durante quase vinte anos.
Antes da crise financeira de 2008, eles compravam rotineiramente mais da metade de cada emissão, mas sua atividade caiu drasticamente desde então. Especialistas apontam duas razões principais:
🔹 O mercado de títulos dos EUA expandiu-se muito mais rapidamente do que os balanços dos dealers de valores mobiliários, tornando mais difícil para eles manter grandes quantidades de dívida.
🔹 O aumento dos fundos de investimento passivos, que compram automaticamente Títulos do Tesouro para corresponder a benchmarks de índices — reduzindo a necessidade de dealers tradicionais em leilões.
Pesquisa do Fed: Volume de Negócios Aumenta 58% no Fim do Mês Um estudo do Federal Reserve Bank de Nova Iorque descobriu que os volumes de negociação de títulos do Tesouro dos EUA aumentam em 58% no último dia de cada mês. A razão: reequilíbrio de índices, quando novos títulos são adicionados e aqueles próximos do vencimento são removidos. Os economistas Michael Fleming, Jonathan Palash-Mizner e Or Shachar notaram que essa tendência é crucial tanto para a estratégia de mercado quanto para a supervisão de políticas, pois afeta a liquidez e o tempo de execução.
A China Reduz as Taxas nos Leilões de Obrigações de Curto Prazo Enquanto os EUA venderam títulos de longo prazo, o Ministério das Finanças da China realizou leilões de curto prazo dos seus próprios.
📉 Os títulos a 28 dias foram precificados a 99,925 yuan com um rendimento de 0,98% — o mais baixo desde janeiro.
📉 Os títulos a 63 dias renderam 1,17%, também um mínimo anual. A forte procura refletiu o retorno dos investidores ao mercado após as férias da Semana Dourada, à medida que os bancos rapidamente reimplantaram o excesso de liquidez em títulos do governo.
Resumo Os Estados Unidos continuam a expandir a emissão do seu Tesouro enquanto o mercado passa por uma transformação estrutural. A participação dos dealers tradicionais continua a encolher, à medida que os investidores institucionais e passivos assumem a liderança.
Através do Pacífico, a China está a aumentar a liquidez através da venda de títulos de curto prazo — criando um contraste marcante entre a estratégia de endividamento de longo prazo da América e a gestão de liquidez de curto prazo da China.
#ScottBessent , #Fed , #FederalReserve , #WallStreet , #globaleconomy
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