Fonte: DefiPlanet
Título Original: Argentina pondera permitir que bancos ofereçam serviços de criptoativos perante pressões inflacionistas
Link Original: https://defi-planet.com/2025/12/argentina-considers-allowing-banks-to-offer-crypto-services-amid-inflation-pressures/
Resumo Rápido
O banco central da Argentina está a considerar permitir que os bancos ofereçam serviços de negociação e custódia de criptoativos.
A política visa fornecer rampas de entrada reguladas, salvaguardas formais KYC/AML e maior supervisão do mercado.
A entrada dos bancos pode aumentar a concorrência, reduzir as taxas e expandir a adoção mainstream de criptoativos no país.
Conteúdo Principal
O banco central da Argentina está, alegadamente, a ponderar a possibilidade de reverter a sua proibição de longa data à oferta de serviços de negociação e custódia de criptoativos por instituições financeiras tradicionais. Caso seja aprovada, esta medida sinalizará uma mudança regulatória significativa, passando da proibição total para uma integração controlada, à medida que os ativos digitais se tornam cada vez mais presentes no quotidiano financeiro.
O banco central da Argentina está a considerar levantar a proibição das atividades cripto dos bancos, permitindo a negociação e custódia sob um novo enquadramento regulatório. Esta medida representa uma mudança da proibição para a supervisão, procurando trazer o uso de BTC e stablecoins para a conformidade e reforçar as salvaguardas KYC/AML.
A inflação impulsiona as criptomoedas para o setor bancário
O Banco Central da República Argentina (BCRA) está a explorar um enquadramento que permitiria aos bancos facilitar transações com criptoativos, cumprindo normas rigorosas de conformidade. Este desenvolvimento surge após anos de adoção espontânea, impulsionada pela inflação crónica, desvalorização do peso e fortes restrições cambiais.
Muitos argentinos recorreram ao Bitcoin e a stablecoins indexadas ao dólar para proteger as suas poupanças e fazer hedge contra a volatilidade cambial, atividades realizadas principalmente fora do sistema bancário tradicional. A abertura de canais bancários regulados para criptoativos proporcionaria rampas de entrada formais com robustas salvaguardas KYC e AML, dando ao governo maior supervisão e capacidade para tributar um mercado em rápido crescimento.
Um quadro regulatório também reconheceria o papel dos ativos digitais como proteção informal contra a inflação e criaria maior transparência nos fluxos de capital numa economia persistentemente instável.
Bancos prontos para desafiar empresas nativas de cripto
Se a mudança de política avançar, poderá reformular o panorama cripto argentino. Atualmente dominado por exchanges independentes e VASPs nativos de cripto, o mercado poderá assistir à entrada de grandes bancos, que aproveitarão as suas bases de clientes e capital estabelecidos para se tornarem intervenientes de relevo. A sua entrada pode aumentar a concorrência, reduzir as comissões e impulsionar a adoção mainstream de ativos digitais.
No entanto, levantar a proibição exigirá uma revisão regulatória abrangente. O BCRA teria de estabelecer regras prudenciais que abordem a gestão da volatilidade, exposição à liquidez e riscos de custódia, possivelmente alinhando-se com normas globais, como as diretrizes de Basileia para operações cripto em bancos. O principal desafio será fomentar a inovação mantendo a estabilidade do sistema financeiro.
Intervenientes globais expandem-se na Argentina
Entretanto, uma determinada plataforma de compliance recebeu aprovação da Comissão Nacional de Valores Mobiliários da Argentina (CNV) para operar como Provedor de Serviços de Ativos Virtuais (VASP). Este marco permite à empresa oferecer serviços de acordo com o enquadramento regulatório do país, representando um passo significativo na sua estratégia de expansão global.
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Argentina pondera permitir que os bancos ofereçam serviços de criptomoedas face à pressão da inflação
Fonte: DefiPlanet Título Original: Argentina pondera permitir que bancos ofereçam serviços de criptoativos perante pressões inflacionistas Link Original: https://defi-planet.com/2025/12/argentina-considers-allowing-banks-to-offer-crypto-services-amid-inflation-pressures/
Resumo Rápido
Conteúdo Principal
O banco central da Argentina está, alegadamente, a ponderar a possibilidade de reverter a sua proibição de longa data à oferta de serviços de negociação e custódia de criptoativos por instituições financeiras tradicionais. Caso seja aprovada, esta medida sinalizará uma mudança regulatória significativa, passando da proibição total para uma integração controlada, à medida que os ativos digitais se tornam cada vez mais presentes no quotidiano financeiro.
O banco central da Argentina está a considerar levantar a proibição das atividades cripto dos bancos, permitindo a negociação e custódia sob um novo enquadramento regulatório. Esta medida representa uma mudança da proibição para a supervisão, procurando trazer o uso de BTC e stablecoins para a conformidade e reforçar as salvaguardas KYC/AML.
A inflação impulsiona as criptomoedas para o setor bancário
O Banco Central da República Argentina (BCRA) está a explorar um enquadramento que permitiria aos bancos facilitar transações com criptoativos, cumprindo normas rigorosas de conformidade. Este desenvolvimento surge após anos de adoção espontânea, impulsionada pela inflação crónica, desvalorização do peso e fortes restrições cambiais.
Muitos argentinos recorreram ao Bitcoin e a stablecoins indexadas ao dólar para proteger as suas poupanças e fazer hedge contra a volatilidade cambial, atividades realizadas principalmente fora do sistema bancário tradicional. A abertura de canais bancários regulados para criptoativos proporcionaria rampas de entrada formais com robustas salvaguardas KYC e AML, dando ao governo maior supervisão e capacidade para tributar um mercado em rápido crescimento.
Um quadro regulatório também reconheceria o papel dos ativos digitais como proteção informal contra a inflação e criaria maior transparência nos fluxos de capital numa economia persistentemente instável.
Bancos prontos para desafiar empresas nativas de cripto
Se a mudança de política avançar, poderá reformular o panorama cripto argentino. Atualmente dominado por exchanges independentes e VASPs nativos de cripto, o mercado poderá assistir à entrada de grandes bancos, que aproveitarão as suas bases de clientes e capital estabelecidos para se tornarem intervenientes de relevo. A sua entrada pode aumentar a concorrência, reduzir as comissões e impulsionar a adoção mainstream de ativos digitais.
No entanto, levantar a proibição exigirá uma revisão regulatória abrangente. O BCRA teria de estabelecer regras prudenciais que abordem a gestão da volatilidade, exposição à liquidez e riscos de custódia, possivelmente alinhando-se com normas globais, como as diretrizes de Basileia para operações cripto em bancos. O principal desafio será fomentar a inovação mantendo a estabilidade do sistema financeiro.
Intervenientes globais expandem-se na Argentina
Entretanto, uma determinada plataforma de compliance recebeu aprovação da Comissão Nacional de Valores Mobiliários da Argentina (CNV) para operar como Provedor de Serviços de Ativos Virtuais (VASP). Este marco permite à empresa oferecer serviços de acordo com o enquadramento regulatório do país, representando um passo significativo na sua estratégia de expansão global.