A mineração na nuvem promete o fácil: alugas potência, ganhas crypto, sem dores de cabeça. Mas realmente compensa em comparação a montar o teu próprio equipamento? Vamos desmontar o mito com números reais.
Como funciona este jogo
Basicamente, pagas a um fornecedor por usar as suas máquinas em centros de dados remotos. Tu não tocas em hardware, não pagas eletricidade do teu bolso, não te preocupas com ventilação nem ruído. O fornecedor encarrega-se de tudo: manutenção, atualizações, limpeza térmica. Soa bem, não é?
As promessas que realmente cumprem
Entrada barata: Não precisas desembolsar $9,500 por um Antminer S19 Pro de entrada. Com mineração na nuvem, começar com 110 TH/s custa-te $7,650 por um contrato de 2 anos.
Sem tecnicismos: Esqueça a configuração de pools, ajuste de clocks, monitoramento de temperaturas. O fornecedor cuida de tudo isso.
Electricidade incluída: A tarifa já absorve o custo de energia. Com hardware próprio, pagavas ~$10/dia em eletricidade. Aqui essa despesa desaparece da tua folha de pagamento.
Flexibilidade: Mudar de plano ou escalar é um clique. Com hardware, precisas de comprar mais máquinas.
Mas aqui está a armadilha
O inimigo silencioso: a rentabilidade decrescente. De acordo com a nossa análise com BTC a $50k e dificuldade de 20T:
Mineração tradicional: O S19 Pro gera 0.006202 BTC/dia (~$310). Menos $10 de eletricidade = $300/dia de lucro líquido. Recupera o seu investimento de $9,500 em 13 meses, depois tudo é lucro.
Mineração na nuvem: O mesmo hash power gera 0.004444 BTC/dia (~$222). Menos comissões do fornecedor… chegas a ~$6,660/mês. Em 2 anos retiraste $160k brutos, mas subtraindo os $7,650 iniciais, ficas apenas com $152,670 na tua conta.
Qual é o problema? À medida que mais pessoas mineram, a dificuldade aumenta. A sua rentabilidade diminui. Com hardware próprio, pelo menos você tem o ativo; com contrato na nuvem, você só tem um recibo.
Os riscos reais
Fraudes disfarçadas: A nuvem de mineração está cheia de esquemas tipo Ponzi. Existem fornecedores que desaparecem com o dinheiro. A HashFlare é conhecida, mas verifique antes.
Dependência total: Se o fornecedor fechar, você perde tudo. Sem controle, sem opções.
Sem posse: Você não é proprietário do hardware. Você não pode revendê-lo nem reutilizá-lo quando as condições mudarem.
O veredicto
A mineração na nuvem ganha se:
Você é iniciante e não quer tecnicismos
Não tens $10k para hardware
Vives en zona com eletricidade cara
Planeias abandonar em <18 meses
Hardware próprio ganha se:
Pode esperar 13 meses para recuperar investimento
Acesso a eletricidade barata (\u003c$0,08/kWh)
Queres controlo total e propriedade do ativo
Prazo longo (2+ anos)
A realidade: Em 2025, com dificuldade em máximos históricos, qualquer opção é marginal. O verdadeiro jogo está nas altcoins com menor dificuldade ou em posições spot. Antes de investir dinheiro em mineração (nuvem ou hardware), calcula as tuas margens com a dificuldade atual. Os números de 2021 já não se aplicam.
🔗 Faça a sua própria matemática: A rentabilidade muda a cada semana com dificuldade e preço. Não confie em promessas, verifique em tempo real.
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Mineração em nuvem ou hardware próprio? Fazemos as contas
A mineração na nuvem promete o fácil: alugas potência, ganhas crypto, sem dores de cabeça. Mas realmente compensa em comparação a montar o teu próprio equipamento? Vamos desmontar o mito com números reais.
Como funciona este jogo
Basicamente, pagas a um fornecedor por usar as suas máquinas em centros de dados remotos. Tu não tocas em hardware, não pagas eletricidade do teu bolso, não te preocupas com ventilação nem ruído. O fornecedor encarrega-se de tudo: manutenção, atualizações, limpeza térmica. Soa bem, não é?
As promessas que realmente cumprem
Entrada barata: Não precisas desembolsar $9,500 por um Antminer S19 Pro de entrada. Com mineração na nuvem, começar com 110 TH/s custa-te $7,650 por um contrato de 2 anos.
Sem tecnicismos: Esqueça a configuração de pools, ajuste de clocks, monitoramento de temperaturas. O fornecedor cuida de tudo isso.
Electricidade incluída: A tarifa já absorve o custo de energia. Com hardware próprio, pagavas ~$10/dia em eletricidade. Aqui essa despesa desaparece da tua folha de pagamento.
Flexibilidade: Mudar de plano ou escalar é um clique. Com hardware, precisas de comprar mais máquinas.
Mas aqui está a armadilha
O inimigo silencioso: a rentabilidade decrescente. De acordo com a nossa análise com BTC a $50k e dificuldade de 20T:
Mineração tradicional: O S19 Pro gera 0.006202 BTC/dia (~$310). Menos $10 de eletricidade = $300/dia de lucro líquido. Recupera o seu investimento de $9,500 em 13 meses, depois tudo é lucro.
Mineração na nuvem: O mesmo hash power gera 0.004444 BTC/dia (~$222). Menos comissões do fornecedor… chegas a ~$6,660/mês. Em 2 anos retiraste $160k brutos, mas subtraindo os $7,650 iniciais, ficas apenas com $152,670 na tua conta.
Qual é o problema? À medida que mais pessoas mineram, a dificuldade aumenta. A sua rentabilidade diminui. Com hardware próprio, pelo menos você tem o ativo; com contrato na nuvem, você só tem um recibo.
Os riscos reais
Fraudes disfarçadas: A nuvem de mineração está cheia de esquemas tipo Ponzi. Existem fornecedores que desaparecem com o dinheiro. A HashFlare é conhecida, mas verifique antes.
Dependência total: Se o fornecedor fechar, você perde tudo. Sem controle, sem opções.
Sem posse: Você não é proprietário do hardware. Você não pode revendê-lo nem reutilizá-lo quando as condições mudarem.
O veredicto
A mineração na nuvem ganha se:
Hardware próprio ganha se:
A realidade: Em 2025, com dificuldade em máximos históricos, qualquer opção é marginal. O verdadeiro jogo está nas altcoins com menor dificuldade ou em posições spot. Antes de investir dinheiro em mineração (nuvem ou hardware), calcula as tuas margens com a dificuldade atual. Os números de 2021 já não se aplicam.
🔗 Faça a sua própria matemática: A rentabilidade muda a cada semana com dificuldade e preço. Não confie em promessas, verifique em tempo real.