Não é a mesma coisa ter ações ordinárias do que preferenciais. Parecem semelhantes, mas os direitos que conferem são completamente diferentes. Compreender isso é fundamental antes de investir dinheiro na bolsa.
A diferença básica
Ações comuns = tens voto nas decisões da empresa + dividendos variáveis + maior potencial de lucros, mas mais risco.
Ações preferenciais = sem voto na empresa + dividendos fixos e previsíveis + menos risco, mas crescimento limitado.
Numa liquidação empresarial, os preferenciais recebem primeiro que os comuns, mas depois dos credores.
Acções preferenciais: a opção “tranquila”
São como um híbrido entre ações e obrigações. Você tem características de ambos os instrumentos:
Dividendos fixos ou quase fixos: sabes mais ou menos o que vais receber a cada período
Menos voláteis: não saltam de preço como loucas
Sem poder de voto: não opina em decisões corporativas
Menos líquidas: mais complicado vendê-las rapidamente
Tipos especiais: existem acumulativas (que guardam dividendos atrasados ), convertíveis (podem ser transformadas em comuns ), resgatáveis (a empresa pode recomprá-las )
Ideal para quem quer rendimentos previsíveis sem se meter em guerras de acionistas.
Ações comuns: a aposta de crescimento
São aquelas que todos conhecem em Wall Street:
Voto em assembleias: tens algo a dizer sobre o futuro da empresa
Dividendos variáveis: dependem de como vai o negócio; em bons anos ganhas mais, em maus anos talvez não haja nada
Alto potencial de valorização: se a empresa crescer 10 anos, o seu investimento pode multiplicar-se
Muita volatilidade: os preços movem-se bastante conforme as notícias e ciclos de mercado
Muito líquidas: vende quando quiser em qualquer mercado principal
Maior risco: em uma crise financeira, os comuns se deslocam
Perfeito para aqueles que têm um horizonte longo e suportam as flutuações.
Comparação rápida em números
Fator
Preferenciais
Comuns
Dividendos
Fixos/previsíveis
Variáveis
Direito de voto
Não
Sim
Prioridade em falência
Mais alta
Mais baixa
Potencial de crescimento
Baixo
Alto
Risco
Baixo
Significativo
Liquidez
Limitada
Alta
Sensíveis a taxas de juro
Sim (como obrigações)
Não tanto
O caso real: Ações Preferenciais S&P vs S&P 500
Nos últimos 5 anos:
S&P U.S. Preferred Stock Index: caiu 18,05%
S&P 500 (ações comuns): subiu 57,60%
Por que? As taxas de juro subiram. As preferenciais sobem dividendos fixos, por isso perdem atratividade quando se pode ganhar mais em obrigações ou depósitos. As comuns, por outro lado, crescem com a economia.
Qual escolher de acordo com o seu perfil?
Se você é jovem e tem 20-30 anos pela frente: ações comuns. Você aguenta as quedas do mercado e o potencial de ganhos é muito maior.
Se está perto da aposentadoria ou deseja rendimentos regulares: preferenciais. Dorme tranquilo sabendo o que receberá a cada mês.
Estratégia inteligente: misture ambas. Use preferenciais como “colchão” seguro e comuns como “motor” de crescimento. Assim, você reduz o risco e não sacrifica todo o potencial.
Como comprá-las
Escolha um corretor regulamentado
Abra conta (dados + primeiro depósito)
Analisa bem a empresa ( resultados, setor, tendências )
Execute order: “a mercado” (preço atual) ou “limitada” (preço que defines tú)
Bónus: alguns corretores oferecem CFDs sobre estas ações se não quiseres comprá-las diretamente
Regra de ouro: diversifique, não coloque tudo em um único tipo. Revise sua carteira regularmente e ajuste conforme as mudanças do mercado.
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Ações ordinárias vs preferenciais: Qual lhe convém?
Não é a mesma coisa ter ações ordinárias do que preferenciais. Parecem semelhantes, mas os direitos que conferem são completamente diferentes. Compreender isso é fundamental antes de investir dinheiro na bolsa.
A diferença básica
Ações comuns = tens voto nas decisões da empresa + dividendos variáveis + maior potencial de lucros, mas mais risco.
Ações preferenciais = sem voto na empresa + dividendos fixos e previsíveis + menos risco, mas crescimento limitado.
Numa liquidação empresarial, os preferenciais recebem primeiro que os comuns, mas depois dos credores.
Acções preferenciais: a opção “tranquila”
São como um híbrido entre ações e obrigações. Você tem características de ambos os instrumentos:
Ideal para quem quer rendimentos previsíveis sem se meter em guerras de acionistas.
Ações comuns: a aposta de crescimento
São aquelas que todos conhecem em Wall Street:
Perfeito para aqueles que têm um horizonte longo e suportam as flutuações.
Comparação rápida em números
O caso real: Ações Preferenciais S&P vs S&P 500
Nos últimos 5 anos:
Por que? As taxas de juro subiram. As preferenciais sobem dividendos fixos, por isso perdem atratividade quando se pode ganhar mais em obrigações ou depósitos. As comuns, por outro lado, crescem com a economia.
Qual escolher de acordo com o seu perfil?
Se você é jovem e tem 20-30 anos pela frente: ações comuns. Você aguenta as quedas do mercado e o potencial de ganhos é muito maior.
Se está perto da aposentadoria ou deseja rendimentos regulares: preferenciais. Dorme tranquilo sabendo o que receberá a cada mês.
Estratégia inteligente: misture ambas. Use preferenciais como “colchão” seguro e comuns como “motor” de crescimento. Assim, você reduz o risco e não sacrifica todo o potencial.
Como comprá-las
Regra de ouro: diversifique, não coloque tudo em um único tipo. Revise sua carteira regularmente e ajuste conforme as mudanças do mercado.