Um académico de alto nível de Hong Kong criticou a proibição da mineração de criptomoedas na China, sugerindo que isso pode ter custado ao país biliões em receita fiscal e liderança na indústria global.
Wang Yang, Vice-Presidente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, afirmou que a proibição da mineração de criptomoedas na China foi "não uma decisão muito sábia." Segundo Yang, a proibição resultou na relocação de mineradores para os Estados Unidos, gerando mais de $4 bilhões em receita fiscal para a economia americana em vez de beneficiar a China.
O académico enfatizou que a China deve reconsiderar a sua posição em relação à indústria das criptomoedas, particularmente se Donald Trump—conhecido pelas suas posições pró-cripto—ganhar as próximas eleições presidenciais dos EUA. Esta recomendação surge à medida que a concorrência global no espaço dos ativos digitais se intensifica.
A China começou a implementar várias restrições aos mineradores de Bitcoin em 2019, levando a um êxodo significativo de operações de mineração para países como os Estados Unidos, Cazaquistão e África do Sul. Esta migração alterou fundamentalmente a distribuição global do poder de computação do Bitcoin, com os EUA a tornarem-se o jogador dominante no setor.
Desenvolvimentos recentes sugerem uma potencial mudança na abordagem da China. Enquanto mantém proibições estritas sobre criptomoedas no continente, as autoridades têm conduzido um "experimento cripto" através da estrutura regulatória mais aberta de Hong Kong. Observadores da indústria permanecem incertos se isso sinaliza uma reconsideração mais ampla da política ou apenas um campo de testes contido para a governança de ativos digitais.
De acordo com informações de mercado recentes, a China continua a aplicar sua proibição abrangente de criptomoedas em 2025, embora alguns analistas sugiram que pode haver um levantamento parcial das restrições para uso institucional já no quarto trimestre de 2025. Apesar das proibições em vigor, a adoção corporativa do Bitcoin continuou dentro do panorama empresarial chinês, demonstrando o interesse persistente em ativos digitais apesar dos desafios regulatórios.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
A China Reconsiderará a Sua Proibição ao Bitcoin? O Debate Fiscal de $4 Bilhões
Um académico de alto nível de Hong Kong criticou a proibição da mineração de criptomoedas na China, sugerindo que isso pode ter custado ao país biliões em receita fiscal e liderança na indústria global.
Wang Yang, Vice-Presidente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, afirmou que a proibição da mineração de criptomoedas na China foi "não uma decisão muito sábia." Segundo Yang, a proibição resultou na relocação de mineradores para os Estados Unidos, gerando mais de $4 bilhões em receita fiscal para a economia americana em vez de beneficiar a China.
O académico enfatizou que a China deve reconsiderar a sua posição em relação à indústria das criptomoedas, particularmente se Donald Trump—conhecido pelas suas posições pró-cripto—ganhar as próximas eleições presidenciais dos EUA. Esta recomendação surge à medida que a concorrência global no espaço dos ativos digitais se intensifica.
A China começou a implementar várias restrições aos mineradores de Bitcoin em 2019, levando a um êxodo significativo de operações de mineração para países como os Estados Unidos, Cazaquistão e África do Sul. Esta migração alterou fundamentalmente a distribuição global do poder de computação do Bitcoin, com os EUA a tornarem-se o jogador dominante no setor.
Desenvolvimentos recentes sugerem uma potencial mudança na abordagem da China. Enquanto mantém proibições estritas sobre criptomoedas no continente, as autoridades têm conduzido um "experimento cripto" através da estrutura regulatória mais aberta de Hong Kong. Observadores da indústria permanecem incertos se isso sinaliza uma reconsideração mais ampla da política ou apenas um campo de testes contido para a governança de ativos digitais.
De acordo com informações de mercado recentes, a China continua a aplicar sua proibição abrangente de criptomoedas em 2025, embora alguns analistas sugiram que pode haver um levantamento parcial das restrições para uso institucional já no quarto trimestre de 2025. Apesar das proibições em vigor, a adoção corporativa do Bitcoin continuou dentro do panorama empresarial chinês, demonstrando o interesse persistente em ativos digitais apesar dos desafios regulatórios.