As vulnerabilidades em smart contracts tornaram-se uma ameaça relevante para o ecossistema das criptomoedas, com impacto financeiro expressivo. Desde 2020, estas falhas resultaram em perdas superiores a 2 mil milhões $, evidenciando a necessidade urgente de reforçar a segurança na tecnologia blockchain. A gravidade deste fenómeno é especialmente notória nos dados do 1.º trimestre de 2025, onde falhas no controlo de acesso representaram, isoladamente, 1,6 mil milhões $ em perdas. Esta evolução demonstra a crescente complexidade das ameaças cibernéticas no setor cripto.
Para demonstrar a dimensão destas perdas, segue-se uma comparação entre diferentes tipos de vulnerabilidades:
Tipo de Vulnerabilidade | Perdas no 1.º trimestre de 2025 |
---|---|
Controlo de Acesso | 1,6 mil milhões $ |
Smart Contract | 280 milhões $ |
Outros Tipos | 120 milhões $ |
Apesar de as vulnerabilidades em smart contracts continuarem a suscitar preocupação, deixaram de representar a maior parcela das perdas recentes. Esta mudança reflete o aumento da sofisticação dos vetores de ataque, com hackers a explorar cada vez mais lacunas na segurança operacional e nos mecanismos de controlo de acesso. O setor cripto deve responder a estas novas ameaças através da implementação de protocolos de segurança mais rigorosos e da realização de auditorias detalhadas ao código dos smart contracts. À medida que o ecossistema blockchain evolui, resolver estas vulnerabilidades será essencial para preservar a confiança e a estabilidade do mercado de criptomoedas.
O ano de 2022 foi um ponto de viragem significativo no universo das criptomoedas, ainda que por motivos negativos. Hackers conseguiram roubar um valor recorde de 3,8 mil milhões $ em ativos digitais, expondo as fragilidades persistentes do ecossistema cripto. Este montante representa um aumento de 13 % face ao ano anterior, demonstrando a crescente sofisticação dos cibercriminosos no setor.
Hackers ligados à Coreia do Norte tiveram um papel particularmente marcante nestes roubos, sendo responsáveis por uma parte considerável dos fundos desviados. As suas ações resultaram em perdas estimadas de 1,7 mil milhões $ em criptomoedas, um aumento expressivo face aos 429 milhões $ registados no ano anterior. Estes dados refletem a evolução das ameaças e reforçam a necessidade de medidas de segurança mais eficazes em toda a indústria.
Para contextualizar estes valores, veja-se a seguinte comparação:
Ano | Total de Criptomoedas Roubadas | Quota dos Hackers Norte-Coreanos |
---|---|---|
2021 | 3,3 mil milhões $ | 429 milhões $ |
2022 | 3,8 mil milhões $ | 1,7 mil milhões $ |
Estes números são um alerta claro para os desafios permanentes que afetam exchanges e utilizadores de criptomoedas. O crescimento acentuado do número de ataques bem-sucedidos afeta não só os investidores individuais, mas também a confiança no mercado das criptomoedas no seu conjunto, podendo comprometer a sua adoção e desenvolvimento em larga escala.
O panorama das criptomoedas é marcado pelo domínio das exchanges centralizadas, que atualmente detêm 73 % de todos os ativos cripto. Esta concentração acarreta riscos de custódia relevantes para investidores e para o ecossistema como um todo. Para demonstrar a dimensão deste problema, veja-se a comparação seguinte:
Tipo de Entidade | Percentagem de Ativos Cripto Detidos |
---|---|
Exchanges Centralizadas | 73 % |
Outras Entidades (ex.: DeFi, wallets, etc.) | 27 % |
Esta centralização traduz-se num ponto único de falha, tornando estas exchanges um alvo privilegiado para hackers e agentes maliciosos. Nos últimos anos, vários ataques mediáticos a exchanges originaram perdas de milhares de milhões $ em criptomoedas. Por exemplo, em 2014, a Mt. Gox, então a maior exchange de Bitcoin, perdeu cerca de 850 000 bitcoins avaliados em 450 milhões $ à data.
Adicionalmente, as exchanges centralizadas revelam frequentemente falta de transparência operacional e podem adotar práticas que colocam os fundos dos utilizadores em risco. O colapso da FTX em 2022, com a perda de milhares de milhões $ em fundos de utilizadores, é um aviso claro dos perigos associados à dependência excessiva de custodians centralizados.
Para minimizar estes riscos, muitos especialistas recomendam soluções de autocustódia e exchanges descentralizadas. Contudo, a autocustódia apresenta desafios próprios, como a possibilidade de perda de chaves privadas e a complexidade da gestão de múltiplas wallets. À medida que o setor evolui, encontrar o equilíbrio entre segurança, acessibilidade e soluções de custódia intuitivas será fundamental.
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