Quando entrei neste meio há dez anos, tinha pouco mais de vinte anos; agora, com trinta, a conta finalmente ultrapassou os oito dígitos. Não foi nada fácil chegar até aqui.
Hoje em dia, em viagens de trabalho, reservo hotéis de cinco estrelas sem pensar duas vezes — dois mil por noite já não me custa. Na bagagem, há autocolantes de várias criptomoedas, e nas salas de espera dos aeroportos encontro frequentemente colegas do setor — basta trocar duas palavras para percebermos que somos todos do mesmo círculo.
Os mais velhos da família trabalham em negócios tradicionais, preocupam-se todos os dias com a cadeia de abastecimento, cobranças e contratos. Comparando, o meu setor é muito mais leve: não há pressão de inventário, não é preciso cobrar dívidas, toda a movimentação de fundos resolve-se online.
Perguntam-me muitas vezes como é que faço. Para ser sincero, a atitude mental conta setenta por cento, a técnica trinta. Eis algumas lições que fui aprendendo ao longo destes anos:
O Bitcoin é o indicador — só quando sobe é que as outras moedas têm potencial; se cai, as altcoins vão inevitavelmente atrás. O Ethereum por vezes consegue ter um comportamento independente, mas não esperes que as moedas pequenas resistam a uma queda do mercado.
BTC e USDT funcionam como uma balança: se o USDT sobe, é sinal de que o Bitcoin deve cair; se o Bitcoin dispara, é melhor garantir os lucros e trocar por uma stablecoin.
O timing é fundamental. Entre a meia-noite e a uma da manhã há frequentemente oscilações extremas — deixar ordens pendentes antes de dormir pode render uma pechincha. Entre as seis e as oito da manhã é crucial: se caiu na primeira metade da noite e continua a cair nessas duas horas, é provável que haja um rebound nesse dia — pode ser boa altura para reforçar posições; se subiu à noite e continua a subir, é melhor sair rapidamente.
Às cinco da tarde entram os fundos dos EUA, normalmente há grande volatilidade. Quanto a essas histórias de “sexta-feira negra”, são só rumores — o que manda mesmo são as notícias.
A dica mais prática: desde que não seja um projeto “fantasma” e tenha volume real de transações, se cair não entres em pânico. Em três, cinco dias ou um mês costuma recuperar. Se houver dinheiro extra, reforça por fases para baixar o preço médio; se não houver, aguarda calmamente pela recuperação.
A operação de que mais me orgulho foi ter comprado Dogecoin a 0,085 — desde então valorizou mais de vinte vezes.
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ChainWallflower
· 12-09 18:55
Oito dígitos é realmente impressionante, mas até este tipo de post já foi publicado. Da próxima vez que houver uma queda acentuada, não digam que não avisei, haha.
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GasFeeCryer
· 12-09 18:53
Porra, olhar para o doge a 0,085 agora dá mesmo cabo dos nervos, como é que conseguem apanhar o fundo assim?
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GmGmNoGn
· 12-09 18:51
Dogecoin valorizou mais de vinte vezes? A visão naquela altura era mesmo incrível.
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DegenGambler
· 12-09 18:50
Epá, Dogecoin a 0,085? A sério? Como é que eu não tive essa visão?
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StakeWhisperer
· 12-09 18:49
Dogecoin multiplica por vinte? Bolas, que sorte a tua, tenho de aprender o teu timing.
Quando entrei neste meio há dez anos, tinha pouco mais de vinte anos; agora, com trinta, a conta finalmente ultrapassou os oito dígitos. Não foi nada fácil chegar até aqui.
Hoje em dia, em viagens de trabalho, reservo hotéis de cinco estrelas sem pensar duas vezes — dois mil por noite já não me custa. Na bagagem, há autocolantes de várias criptomoedas, e nas salas de espera dos aeroportos encontro frequentemente colegas do setor — basta trocar duas palavras para percebermos que somos todos do mesmo círculo.
Os mais velhos da família trabalham em negócios tradicionais, preocupam-se todos os dias com a cadeia de abastecimento, cobranças e contratos. Comparando, o meu setor é muito mais leve: não há pressão de inventário, não é preciso cobrar dívidas, toda a movimentação de fundos resolve-se online.
Perguntam-me muitas vezes como é que faço. Para ser sincero, a atitude mental conta setenta por cento, a técnica trinta. Eis algumas lições que fui aprendendo ao longo destes anos:
O Bitcoin é o indicador — só quando sobe é que as outras moedas têm potencial; se cai, as altcoins vão inevitavelmente atrás. O Ethereum por vezes consegue ter um comportamento independente, mas não esperes que as moedas pequenas resistam a uma queda do mercado.
BTC e USDT funcionam como uma balança: se o USDT sobe, é sinal de que o Bitcoin deve cair; se o Bitcoin dispara, é melhor garantir os lucros e trocar por uma stablecoin.
O timing é fundamental. Entre a meia-noite e a uma da manhã há frequentemente oscilações extremas — deixar ordens pendentes antes de dormir pode render uma pechincha. Entre as seis e as oito da manhã é crucial: se caiu na primeira metade da noite e continua a cair nessas duas horas, é provável que haja um rebound nesse dia — pode ser boa altura para reforçar posições; se subiu à noite e continua a subir, é melhor sair rapidamente.
Às cinco da tarde entram os fundos dos EUA, normalmente há grande volatilidade. Quanto a essas histórias de “sexta-feira negra”, são só rumores — o que manda mesmo são as notícias.
A dica mais prática: desde que não seja um projeto “fantasma” e tenha volume real de transações, se cair não entres em pânico. Em três, cinco dias ou um mês costuma recuperar. Se houver dinheiro extra, reforça por fases para baixar o preço médio; se não houver, aguarda calmamente pela recuperação.
A operação de que mais me orgulho foi ter comprado Dogecoin a 0,085 — desde então valorizou mais de vinte vezes.