A realidade é que o Bitcoin já venceu.

O preço a curto prazo é uma distração, uma experiência psicológica, um espelho que mostra o quão frágil é, na verdade, a tua convicção.

As pessoas tratam cada queda como uma reviravolta, quando na realidade a história já está terminada, impressa e arquivada.

O verdadeiro sinal é o efeito de rede.

Milhões de mentes independentes, sem cultura ou ideologia partilhada, convergem para um único protocolo porque ele continua a provar o seu valor.

Mineiros, nós, estados-nação, empresas, programadores, crianças com uma Ledger, avós com uma conta na Coinbase, mercados negros, analistas de colarinho branco, degenerados com olhos laser e fundos soberanos, todos a enrolar-se em torno do mesmo ativo porque ele se recusa a morrer.

Não podes parar uma rede que recruta pessoas cada vez que o sistema existente as humilha.

Não podes travar uma adoção que cresce da dor, da inflação, da confiança quebrada.

Não podes regular um protocolo que vive em milhões de máquinas e em mil milhões de memórias.

Cada queda de preço é mais um cartaz de recrutamento.

Cada vendedor em pânico está só a abrir espaço para um fã futuro.

Cada crítico é marketing gratuito.

Cada governo que tenta proibi-lo acaba, por acidente, a integrar toda a sua população.

A ação do preço a curto prazo é cosmética.

A rede é invasiva.

Espalha-se pela verdade, pela prova, pela verificação, pela realização silenciosa de que ninguém vem salvar-te.

O Bitcoin já venceu.

Todos os outros estão apenas a processar isso ao seu próprio ritmo.