Depois de o BTC ter subido até aos 111K, afinal, quanto mais pode subir no segundo semestre? Estes dados revelam-te a verdade.

Resumo dos pontos-chave

O BTC está atualmente na janela de ouro do ciclo do halving. Desde o evento de halving no início de 2024 até agora, já entrámos na faixa histórica de 12-18 meses de máximos — é o período historicamente mais propício a grandes subidas.

Dados mais recentes:

• O BTC já ultrapassou os 111,2k dólares
• A quota de mercado mantém-se alta nos 60% (indica que o capital ainda está concentrado no “grande”, sem grandes fluxos para altcoins)
• O sentimento de mercado continua na zona de “medo” (o sinal mais lucrativo)

Contexto macro: Política da Fed como variável

Recentemente, a postura da Fed mudou — a descida de juros prevista para dezembro já só tem uma probabilidade de 63%. Isto afeta diretamente a força do dólar e, por consequência, o potencial de valorização do BTC.

Dois cenários possíveis:

Cenário A: Fed mantém posição agressiva → valorização do dólar → BTC pressionado no curto prazo, mas continua a ser uma oportunidade no longo prazo (tendência de desvalorização do dólar mantém-se)

Cenário B: Deterioração dos dados económicos, Fed obrigado a cortar juros → liquidez global aumenta → historicamente, estes são sempre os momentos de arranque do BTC

O que mudou desta vez?

1. A oferta mudou de verdade: Após o halving, a emissão de novas moedas caiu para metade; esta escassez será cada vez mais visível no segundo semestre.

2. Institucionais a comprar silenciosamente: Desde o lançamento dos ETFs spot de BTC nos EUA, as instituições têm comprado de forma consistente. Estes grandes investidores não fazem FOMO como os pequenos, mas sim planeamento de longo prazo.

3. Grande contraste no sentimento de mercado: O preço atinge máximos, mas o mercado continua receoso — sinal de que há muito espaço para subir e ainda longe do pico de euforia.

Como agir? Três estratégias à escolha

Opção 1: Perfil conservador (DCA)

Compra mensal fixa do mesmo valor em BTC, independentemente do preço. Permite baixar o preço médio de entrada, ideal para assalariados e perfis de risco moderado.

Opção 2: Perfil agressivo (trading)

Atenção à resistência nos 111k. Se não romper, prepara entrada nos pontos chave; se romper, continua a seguir a tendência — mas sempre com stop-loss, sem ganância.

Opção 3: Perfil misto (alocação)

Encarar o BTC como parte da carteira, com peso de 5-15%. Vender uma parte para garantir ganhos quando subir muito, reforçar posição quando cair. Assim, não perde oportunidades nem fica preso em quedas.

Avaliação final

O rompimento dos 111k no BTC confirma que institucionais e investidores de longo prazo mantêm visão positiva. A questão não é se vai subir, mas sim quando e quanto.

O mais importante: não se deixe distrair pelo ruído macro de curto prazo. Cada declaração da Fed gera volatilidade, mas não altera a escassez estrutural do BTC no longo prazo.

No segundo semestre de 2025, ou teremos um grande movimento após cortes de juros e aumento de liquidez, ou uma tendência de alta lenta caso a Fed mantenha a pressão. Em qualquer dos casos, a posição atual é favorável.

Recomendação final: Se tiver dinheiro disponível, faça DCA; não aposte tudo, mas também não fique totalmente de fora. Espere com paciência — a oportunidade vai chegar.