Satoshi Nakamoto acaba de completar 50 anos (5 de abril, 1975), segundo o seu perfil na Fundação P2P. O dado poderia ser uma anedota mais na história do cripto, mas a sincronia é demasiado suculenta: apenas alguns dias depois, Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo uma Reserva Estratégica de Bitcoin nos EUA. Bitcoin passou de experimento cypherpunk a ativo de reserva nacional. O timing é irônico: enquanto o mundo finalmente reconhece o que Satoshi sonhou, ele continua invisível.
A carteira fantasma
Aí está o dinheiro real. Segundo a Arkham Intelligence (fevereiro 2025), Nakamoto controla 1.096 milhões de BTC avaliados em 108 mil milhões de dólares. Isso o colocaria como a 16ª pessoa mais rica do planeta, à frente de Bill Gates. Mas aqui está o selvagem: esses fundos não se moveram em 16 anos. Nem uma única transação desde 2009.
Isto não é negligência. É arquitetura. A inatividade de Nakamoto é a melhor defesa do Bitcoin contra acusações de centralização. Se o criador movesse um satoshi, o mercado entraria em pânico. Na sua ausência, o Bitcoin permanece como foi projetado: descentralizado, sem líder, código puro.
Quem é realmente Satoshi?
Ninguém sabe. A sua última comunicação pública foi em 2010. Os investigadores especulam sobre Adam Back, Nick Szabo, agências de inteligência. A única “prova” é o seu perfil na Fundação P2P: um homem de 37 anos (na altura) do Japão. Nada verificado, tudo mistério.
Anndy Lian, especialista em blockchain, resume bem: “Aos 50, o legado de Nakamoto já não é apenas código; é uma pedra angular da soberania económica.” A visão de dinheiro peer-to-peer, sem confiança, que começou em fóruns cypherpunk há 16 anos, agora está nos corredores do poder.
A ironia: quanto mais valioso se torna o Bitcoin, menos importante é que conheçamos Satoshi.
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O fantasma do Bitcoin completa 50: a carteira de 1,1 milhões de BTC continua adormecida enquanto Trump aposta na soberania monetária
Satoshi Nakamoto acaba de completar 50 anos (5 de abril, 1975), segundo o seu perfil na Fundação P2P. O dado poderia ser uma anedota mais na história do cripto, mas a sincronia é demasiado suculenta: apenas alguns dias depois, Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo uma Reserva Estratégica de Bitcoin nos EUA. Bitcoin passou de experimento cypherpunk a ativo de reserva nacional. O timing é irônico: enquanto o mundo finalmente reconhece o que Satoshi sonhou, ele continua invisível.
A carteira fantasma
Aí está o dinheiro real. Segundo a Arkham Intelligence (fevereiro 2025), Nakamoto controla 1.096 milhões de BTC avaliados em 108 mil milhões de dólares. Isso o colocaria como a 16ª pessoa mais rica do planeta, à frente de Bill Gates. Mas aqui está o selvagem: esses fundos não se moveram em 16 anos. Nem uma única transação desde 2009.
Isto não é negligência. É arquitetura. A inatividade de Nakamoto é a melhor defesa do Bitcoin contra acusações de centralização. Se o criador movesse um satoshi, o mercado entraria em pânico. Na sua ausência, o Bitcoin permanece como foi projetado: descentralizado, sem líder, código puro.
Quem é realmente Satoshi?
Ninguém sabe. A sua última comunicação pública foi em 2010. Os investigadores especulam sobre Adam Back, Nick Szabo, agências de inteligência. A única “prova” é o seu perfil na Fundação P2P: um homem de 37 anos (na altura) do Japão. Nada verificado, tudo mistério.
Anndy Lian, especialista em blockchain, resume bem: “Aos 50, o legado de Nakamoto já não é apenas código; é uma pedra angular da soberania económica.” A visão de dinheiro peer-to-peer, sem confiança, que começou em fóruns cypherpunk há 16 anos, agora está nos corredores do poder.
A ironia: quanto mais valioso se torna o Bitcoin, menos importante é que conheçamos Satoshi.