Têm criptos escondidas? Sergio Massa, o ministro da Economia argentino, acaba de lançar uma proposta que soa tentadora: revelar as suas posses e pagar impostos com um desconto brutal.
A oferta: 90 dias para se declarar
O projeto de lei “Externalização do Poupança Argentino” é basicamente uma anistia fiscal com data de vencimento. Se você declarar voluntariamente nos primeiros 90 dias: imposto de apenas 2,5% sobre ganhos de capital em cripto. Parece bom, não é? Mas há uma armadilha: a cada trimestre que passar sem declarar, a taxa sobe. Após 180 dias já é 7,5%, após 270 é 11,25%, e quando chega ao ano completo, preso à taxa padrão de 15%.
Não é apenas cripto
Os olhos da Economia não estão apenas no Bitcoin e Ethereum. A lei se aplica a TODOS os ativos não declarados: dinheiro, ações, imóveis, até móveis. E aqui vem o importante: tudo deve ser depositado em bancos regulados, sejam eles locais ou do exterior ( mas supervisionados por autoridades centrais ).
Por que a Argentina faz isso?
Não é por acaso. Com a inflação a rondar 72,4% em 2022, os argentinos correram para as criptomoedas como uma tábua de salvação. De acordo com a Chainalysis, o país ocupa a 13ª posição global em adoção de criptomoedas. O governo precisa de duas coisas: arrecadar e lavar (literalmente) a imagem de conformidade.
O contexto: mercados emergentes em ebulição
A Argentina não está sozinha nisso. Os mercados emergentes são uma cantera de adoção cripto. A cada crise inflacionária, a cada controle de câmbio, mais pessoas buscam alternativas fora do sistema tradicional. Esta lei é a tentativa do Estado de recuperar o controle.
O projeto será debatido na próxima sessão parlamentar. Veremos se os argentinos caem na “oferta limitada” ou continuam a mover cripto nas sombras.
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Argentina prepara armadilha de ouro para os suportes de cripto: declara e paga apenas 2.5% de impostos
Têm criptos escondidas? Sergio Massa, o ministro da Economia argentino, acaba de lançar uma proposta que soa tentadora: revelar as suas posses e pagar impostos com um desconto brutal.
A oferta: 90 dias para se declarar
O projeto de lei “Externalização do Poupança Argentino” é basicamente uma anistia fiscal com data de vencimento. Se você declarar voluntariamente nos primeiros 90 dias: imposto de apenas 2,5% sobre ganhos de capital em cripto. Parece bom, não é? Mas há uma armadilha: a cada trimestre que passar sem declarar, a taxa sobe. Após 180 dias já é 7,5%, após 270 é 11,25%, e quando chega ao ano completo, preso à taxa padrão de 15%.
Não é apenas cripto
Os olhos da Economia não estão apenas no Bitcoin e Ethereum. A lei se aplica a TODOS os ativos não declarados: dinheiro, ações, imóveis, até móveis. E aqui vem o importante: tudo deve ser depositado em bancos regulados, sejam eles locais ou do exterior ( mas supervisionados por autoridades centrais ).
Por que a Argentina faz isso?
Não é por acaso. Com a inflação a rondar 72,4% em 2022, os argentinos correram para as criptomoedas como uma tábua de salvação. De acordo com a Chainalysis, o país ocupa a 13ª posição global em adoção de criptomoedas. O governo precisa de duas coisas: arrecadar e lavar (literalmente) a imagem de conformidade.
O contexto: mercados emergentes em ebulição
A Argentina não está sozinha nisso. Os mercados emergentes são uma cantera de adoção cripto. A cada crise inflacionária, a cada controle de câmbio, mais pessoas buscam alternativas fora do sistema tradicional. Esta lei é a tentativa do Estado de recuperar o controle.
O projeto será debatido na próxima sessão parlamentar. Veremos se os argentinos caem na “oferta limitada” ou continuam a mover cripto nas sombras.