A plataforma de acesso a criptomoedas Transak acaba de admitir uma filtragem massiva que expõe dados sensíveis de mais de 92.554 usuários (1,14% da sua base total).
O que aconteceu exatamente?
Tudo começou com um e-mail de phishing dirigido a um empregado. O atacante conseguiu acesso ao seu laptop e, a partir daí, comprometeu as credenciais de acesso ao sistema de um fornecedor externo de KYC (Know Your Customer) que a Transak utiliza para verificação de documentos.
Os dados expostos incluem:
Nomes completos
Datas de nascimento
Passaportes e cartas de condução
Selfies de verificação
O que NÃO foi filtrado (ainda assim…)
A Transak sublinha que a informação financeira foi mantida protegida: sem e-mails, telefones, senhas, dados de cartões de crédito nem números de segurança social.
Mas aqui vem o suculento: os dados pessoais que foram realmente filtrados são exatamente o que os golpistas precisam para phishing direcionado, roubo de identidade ou fraude de KYC em outras plataformas.
Contexto: não é o único caso recente
Fidelity Investments revelou recentemente uma fuga de dados semelhante que afetou 77.000 clientes entre agosto. E, para piorar, foi a quarta brecha da Fidelity em 12 meses.
Moral: mesmo plataformas “seguras” dependem da cadeia mais fraca: os empregados e fornecedores terceiros. Um único clique de phishing pode derrubar anos de segurança.
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Transak: 92.000 usuários em risco após ataque de phishing a funcionários
A plataforma de acesso a criptomoedas Transak acaba de admitir uma filtragem massiva que expõe dados sensíveis de mais de 92.554 usuários (1,14% da sua base total).
O que aconteceu exatamente?
Tudo começou com um e-mail de phishing dirigido a um empregado. O atacante conseguiu acesso ao seu laptop e, a partir daí, comprometeu as credenciais de acesso ao sistema de um fornecedor externo de KYC (Know Your Customer) que a Transak utiliza para verificação de documentos.
Os dados expostos incluem:
O que NÃO foi filtrado (ainda assim…)
A Transak sublinha que a informação financeira foi mantida protegida: sem e-mails, telefones, senhas, dados de cartões de crédito nem números de segurança social.
Mas aqui vem o suculento: os dados pessoais que foram realmente filtrados são exatamente o que os golpistas precisam para phishing direcionado, roubo de identidade ou fraude de KYC em outras plataformas.
Contexto: não é o único caso recente
Fidelity Investments revelou recentemente uma fuga de dados semelhante que afetou 77.000 clientes entre agosto. E, para piorar, foi a quarta brecha da Fidelity em 12 meses.
Moral: mesmo plataformas “seguras” dependem da cadeia mais fraca: os empregados e fornecedores terceiros. Um único clique de phishing pode derrubar anos de segurança.