Este ano aconteceu algo insólito: enquanto o S&P 500 permanecia plano, o índice mexicano S&P/BMV IPC acumulou um +21,7% em 12 meses. O que está a acontecer?
A surpresa de 2025
Muitos investidores americanos que apostavam tudo no mercado gringo perderam a oportunidade. O México, apesar das tarifas de 25% que Trump impôs, mostrou-se mais resiliente do que o esperado.
A razão: nearshoring + consumo interno forte + empresas líderes em forma.
Números que falam
O IPC em números-chave:
Rentabilidade última década: 6,44% anual
Últimos 5 anos: 15% anual
Este ano até agora: +21%
Composição: 35 grandes empresas que concentram ~80% do valor de mercado
Apenas 145 empresas estão listadas na BMV (140 sendo mexicanas). É um mercado pequeno, mas concentrado: as 5 maiores empresas representam 44,2% da capitalização total.
As 5 que movem o tabuleiro
Walmart México (WALMEX) — 1,10 B MXN
Vendas Q2: +8,3% em relação ao ano anterior
PER: 21,86 | Dividendo: 3,83%
Recomendação Barron's: SOBREPONDERAR
América Móvil (AMX) — 70,75 mil M USD
Receitas Q3: 232.920 M MXN (+4,2% YoY)
323 milhões de usuários em 23 países
É controlada pelo império de Carlos Slim
Consenso: COMPRA
Grupo México — 1,27 B MXN (a maior por cap)
Q3: Receitas +11%, lucro líquido +50%
Líder global em cobre (3º produtor mundial)
Mas cuidado: histórico de desastres ambientais
Analistas veem uma queda potencial de -6,9%
FEMSA — 583,28 mil M MXN
Q3: Receitas +9,1% mas lucro líquido -36,8% (perdas cambiais)
Maior engarrafador Coca-Cola do mundo
PER elevado: 38,85 | Dividendo: 7,4%
Recomendação: COMPRA
Banorte — 534,70 mil M MXN
Q3: Utilidade líquida -9% em relação ao ano anterior
Segundo maior banco do México
22M clientes, 1000+ sucursais
Melhor PER do lote: 9,02 | Dividendo: 7,30%
Barron's: SOBREPESO
O contexto macroeconómico
O bom:
Inflação a baixar (~3,5% anual)
Banco de México cortando taxas gradualmente
Peso mostrando resiliência (sem depreciações abruptas)
O investimento em nearshoring continua a entrar
O complicado:
Incerteza Trump 2.0
Tarifas de 25% sobre produtos mexicanos
A inflação subjacente ainda acima do objetivo
A jogada de 2025
Se você passou anos apostando tudo em Wall Street, 2025 é seu sinal para reequilibrar. Um portfólio equilibrado poderia ser:
60% ações mexicanas ( consumo + telecomunicações + mineração estão fired up )
25% ativos americanos (porque o tamanho continua a ser o tamanho)
15% bônus locais (ambas economias, para dormir tranquilo)
O México não é o futuro. É o agora. E os números provam isso.
Ver original
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Bolsa Mexicana 2025: Por que o México está a vencer Wall Street?
Este ano aconteceu algo insólito: enquanto o S&P 500 permanecia plano, o índice mexicano S&P/BMV IPC acumulou um +21,7% em 12 meses. O que está a acontecer?
A surpresa de 2025
Muitos investidores americanos que apostavam tudo no mercado gringo perderam a oportunidade. O México, apesar das tarifas de 25% que Trump impôs, mostrou-se mais resiliente do que o esperado.
A razão: nearshoring + consumo interno forte + empresas líderes em forma.
Números que falam
O IPC em números-chave:
Apenas 145 empresas estão listadas na BMV (140 sendo mexicanas). É um mercado pequeno, mas concentrado: as 5 maiores empresas representam 44,2% da capitalização total.
As 5 que movem o tabuleiro
Walmart México (WALMEX) — 1,10 B MXN
América Móvil (AMX) — 70,75 mil M USD
Grupo México — 1,27 B MXN (a maior por cap)
FEMSA — 583,28 mil M MXN
Banorte — 534,70 mil M MXN
O contexto macroeconómico
O bom:
O complicado:
A jogada de 2025
Se você passou anos apostando tudo em Wall Street, 2025 é seu sinal para reequilibrar. Um portfólio equilibrado poderia ser:
O México não é o futuro. É o agora. E os números provam isso.