【TOKEN2049 Singapore】Resolvendo a Tokenização: A Virada Realista em Finanças Digitais

A tokenização está a passar de uma narrativa para a execução. Na TOKEN2049 em Singapura, Ondo, xStocks, Dinari e Cumberland DRW enfatizaram que a era da visão abstrata acabou. O que importa agora é a estrutura legal por trás de cada token, a fiabilidade operacional da sua emissão e os mecanismos de mercado que a mantêm viva. A conversa refletiu como o conceito amadureceu de uma retórica de inovação para um desafio de engenharia multidisciplinar.

A conformidade e a liquidez tornaram-se os fatores definidores para a sobrevivência. Projetos que não conseguem provar a cobertura de ativos um-para-um ou sustentar mercados ativos inevitavelmente desaparecerão. A próxima fase de crescimento depende de estruturas de confiança, custodianos licenciados e profundidade de mercado de nível institucional capaz de atrair capital mainstream.

O futuro da tokenização será diverso em vez de unificado. Não haverá um padrão global, mas uma rede de sistemas interoperáveis alinhados com a regulamentação. Em conformidade, automação e liquidez, a nova geração de ativos tokenizados está reconstruindo como o valor financeiro existe e se move na blockchain—transformando silenciosamente as finanças tradicionais de dentro.

No segundo dia do TOKEN2049 Singapura, o painel intitulado "Resolvendo a Tokenização" tornou-se uma das discussões mais aguardadas. No palco, quatro empresas—Ondo Finance, xStocks, Dinari e Cumberland DRW—representaram as quatro dimensões críticas da tokenização: design de ativos, conformidade regulatória, automação inteligente e liquidez de mercado.

Embora a "tokenização" tenha sido uma palavra da moda no setor durante anos, esta sessão deixou claro que o conceito ainda está a ser redefinido. Transformar ideias em execução agora requer não apenas inovação tecnológica, mas também coordenação entre a lei, finanças e regulação.

CONFIANÇA E CUMPRIMENTO COMO O PRIMEIRO Gate

A conversa começou com a Ondo Finance a trazer o foco de volta aos fundamentos: confiança. A tokenização, argumentaram, não se trata de colocar ativos na cadeia – trata-se de garantir que esses ativos sejam reais, auditáveis e legalmente aplicáveis. O modelo da Ondo tokeniza Títulos do Tesouro dos EUA e fundos do mercado monetário, mantendo um respaldo de um para um através de custodians regulados.

Esta abordagem "primeiro a conformidade" troca velocidade por legitimidade. Em vez de perseguir uma adoção rápida, a Ondo foca na construção de estruturas que possam sobreviver ao escrutínio regulatório. Para a sua equipa, a tokenização não é uma narrativa de marketing, mas um problema de engenharia financeira—encontrar equilíbrio entre a eficiência da blockchain e a responsabilidade legal.

XSTOCKS: A CAMADA DE TRANSIÇÃO PARA INVESTIDORES TRADICIONAIS

xStocks trouxe a discussão mais perto da realidade do usuário. A equipa acredita que a adoção em massa dependerá da compatibilidade com sistemas tradicionais em vez de os substituir.

A sua plataforma utiliza um design de dupla camada: custodians licenciados gerenciam o registro e a liquidação fora da cadeia, enquanto a camada de blockchain lida com a representação e distribuição tokenizada. O resultado é uma estrutura híbrida que mantém os ativos em conformidade, mas verificáveis.

xStocks pretende tornar a blockchain invisível. Os investidores podem negociar valores mobiliários tokenizados como se fossem ações ordinárias—sem pensar em carteiras ou contratos inteligentes. Este uso invisível da blockchain, disseram, é a próxima fase do design financeiro centrado no utilizador.

DINARI: FAZENDO ATIVOS “RESPIRAR” ON-CHAIN

Se Ondo representa disciplina estrutural, Dinari representa experimentação. Sua equipe quer que os ativos tokenizados sejam ativos, não estáticos—para liquidar automaticamente, distribuir rendimentos e ajustar parâmetros de risco na cadeia.

Através de TOKENS lastreados em ativos conectados a stablecoins e modelos de rendimento automatizados, a Dinari está a explorar uma forma de "automação financeira". Em vez de apenas refletir valores mobiliários tradicionais, querem ativos que gerem e gerenciem os seus próprios fluxos de caixa através de contratos inteligentes.

Este modelo desafia a regulamentação existente, uma vez que os seus tokens borram as linhas entre valores mobiliários e dinheiro programável. No entanto, esta experimentação move a tokenização de representar o mundo real para recriar a própria lógica financeira.

CUMBERLAND DRW: A LIQUIDEZ DEFINE A REALIDADE

Para a Cumberland DRW, uma das maiores empresas de market making no setor, o sucesso da tokenização dependerá da liquidez. Um TOKEN que não pode ser negociado, argumentam, não é um ativo—é um conceito.

Muitos produtos tokenizados falham porque carecem de descoberta de preço contínua e profundidade de mercado. A solução da Cumberland é construir estruturas de liquidez que permitam que instrumentos tokenizados sejam precificados, protegidos e negociados com a mesma confiança que os tradicionais.

Os investidores institucionais, notaram, não temem a volatilidade; temem a opacidade. A liquidez estável e a precificação transparente são os verdadeiros Gateways para o capital mainstream.

REGULAÇÃO E CAPITAL: DO CONFLITO À COORDENAÇÃO

Entre os quatro participantes, um tema surgiu repetidamente: a mudança de desafio para cooperação com os reguladores. Nos primeiros anos, os projetos de tokenização frequentemente se posicionavam como alternativas ao sistema financeiro. Hoje, o tom mudou.

As equipas estão a envolver-se com os reguladores, a solicitar aprovações de sandbox e a desenhar modelos de emissão em conformidade. A regulação é agora vista não como uma barreira, mas como um sinal de maturidade. Para os mercados de capitais, regras claras são o catalisador que converte curiosidade em participação.

Esta transição marca a mudança da tokenização de uma narrativa rebelde para uma fase institucionalizada—menos sobre disrupção, mais sobre reconstrução.

A ASCENSÃO DE UMA ERA REALISTA

Quando o moderador perguntou se algum dia existiria um único padrão global para a tokenização, os painelistas balançaram a cabeça em uníssono. O futuro, concordaram, será pluralista e interoperável em vez de unificado.

Ondo concentra-se na estrutura legal, xStocks na usabilidade, Dinari na automação e Cumberland na liquidez. Juntos, eles delineiam quatro vetores de progresso—conformidade, conectividade, inteligência e profundidade de mercado.

A tokenização já não é um sonho abstrato. Está a ser reconstruída peça por peça: estruturas de confiança, sistemas de liquidação, quadros de risco e motores de liquidez. Estas não são manchetes chamativas, mas sim verdadeiros alicerces—infraestruturas silenciosas que definirão a próxima década das finanças digitais.

CONCLUSÃO

A discussão no TOKEN2049 não ofereceu promessas abrangentes, apenas perspetivas fundamentadas. A indústria ultrapassou slogans como "tudo em cadeia". O que resta é o trabalho lento e metódico de integrar regulação, capital e tecnologia.

O ponto de viragem da tokenização não virá de novo código, mas de pragmatismo coletivo. Não se trata de derrubar as finanças—trata-se de tornar as finanças visíveis.

Quando os aplausos diminuíram e as luzes se apagaram, aquele realismo parecia ser o progresso mais valioso de todos.

〈【TOKEN2049 Singapore】Resolvendo a Tokenização: A Virada Realista em Finanças Digitais〉este artigo foi publicado pela primeira vez na《CoinRank》.

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