Jesse Cohen (@JesseCohenInv) publicou uma análise intrigante. Comparou dois gráficos: o famoso "Segunda-feira Negra" de 1987 e uma projeção para 2025. Parece que os investidores em baixa cheiram algo no ar.
Vamos a ver isto mais de perto.
O Lunes Negro de 1987: um dia para recordar
No dia 19 de outubro de 1987, o Dow Jones caiu mais de 20%. Em um único dia. A pior queda percentual da sua história. Brutal.
Quais são as causas? Várias. O mercado estava sobrevalorizado após um longo rally. Os sistemas de trading automático eram novos e amplificaram o pânico. Faltou liquidez quando mais era necessária. As taxas de juro estavam a subir. E o défice comercial americano preocupava todos.
A recuperação foi rápida, comparada com 2008. Mas o susto ficou gravado por anos.
Será 2025 um espelho de 1987?
A ideia é provocadora. Um mercado que sobe com força e depois... ¡pum! Colapso vertical.
Os que apoiam esta teoria apontam algumas coisas:
Avaliações que parecem excessivas. O S&P 500 e o Nasdaq têm múltiplos que fazem levantar as sobrancelhas.
Bancos centrais a apertar as porcas. A luta contra a inflação pode estar asfixiando o crescimento, pouco a pouco.
O mundo não está tranquilo. Conflitos por aqui, cadeias de abastecimento partidas por ali. A energia sobe e desce como uma montanha-russa.
A tecnologia poderia amplificar qualquer queda. Os algoritmos de hoje são mais rápidos e impiedosos do que nunca.
O que poderia acontecer? Alguns cenários
Cenário A: Outro Segunda-feira Negra
Algo explode. Talvez um banco importante quebre ou algum conflito escale. O pânico se espalha como fogo.
Os algoritmos enlouquecem. As instituições vendem em massa. Tudo cai 20-25% em dias. Não semanas, dias.
Os pequenos investidores fogem. A volatilidade dispara.
Recuperação? Dependerá do que fizerem os bancos centrais e se as pessoas recuperarem a confiança.
Cenário B: Uma correção importante, mas não catastrófica
Toma de lucros após anos bons. Normal.
A economia está a arrefecer enquanto as taxas continuam altas. Uma queda de 10-15% parece lógica.
Os bancos centrais dizem as palavras certas. O pânico não chega.
O mercado encontra um fundo e recupera gradualmente. Nada de 1987.
Cenário C: Continuamos para cima com alguns sustos
A economia aguenta o tipo apesar de tudo. É surpreendente a sua resistência.
IA, tecnologia avançada e energias verdes continuam a atrair dinheiro. Muito dinheiro.
Os bancos centrais conseguem o sonho dourado: um "aterrizagem suave".
Haverá dias maus, semanas tensas. Mas não um colapso estilo 1987.
Para terminar
Comparar 1987 com 2025 é interessante. Também arriscado.
Os mercados de hoje são diferentes. Os bancos centrais intervêm mais. As regras são mais rígidas. A tecnologia transformou tudo.
A história ensina, mas quase nunca se repete exatamente igual. O que acontecerá dependerá dos fundamentos, das decisões dos poderosos e desse fator imprevisível: a psicologia de massas.
Ninguém tem uma bola de cristal. Nem mesmo Jesse Cohen.
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A comparação "Black Monday 1987 vs. 2025" O que poderia acontecer?
Jesse Cohen (@JesseCohenInv) publicou uma análise intrigante. Comparou dois gráficos: o famoso "Segunda-feira Negra" de 1987 e uma projeção para 2025. Parece que os investidores em baixa cheiram algo no ar.
Vamos a ver isto mais de perto.
O Lunes Negro de 1987: um dia para recordar
No dia 19 de outubro de 1987, o Dow Jones caiu mais de 20%. Em um único dia. A pior queda percentual da sua história. Brutal.
Quais são as causas? Várias. O mercado estava sobrevalorizado após um longo rally. Os sistemas de trading automático eram novos e amplificaram o pânico. Faltou liquidez quando mais era necessária. As taxas de juro estavam a subir. E o défice comercial americano preocupava todos.
A recuperação foi rápida, comparada com 2008. Mas o susto ficou gravado por anos.
Será 2025 um espelho de 1987?
A ideia é provocadora. Um mercado que sobe com força e depois... ¡pum! Colapso vertical.
Os que apoiam esta teoria apontam algumas coisas:
Avaliações que parecem excessivas. O S&P 500 e o Nasdaq têm múltiplos que fazem levantar as sobrancelhas.
Bancos centrais a apertar as porcas. A luta contra a inflação pode estar asfixiando o crescimento, pouco a pouco.
O mundo não está tranquilo. Conflitos por aqui, cadeias de abastecimento partidas por ali. A energia sobe e desce como uma montanha-russa.
A tecnologia poderia amplificar qualquer queda. Os algoritmos de hoje são mais rápidos e impiedosos do que nunca.
O que poderia acontecer? Alguns cenários
Cenário A: Outro Segunda-feira Negra
Algo explode. Talvez um banco importante quebre ou algum conflito escale. O pânico se espalha como fogo.
Os algoritmos enlouquecem. As instituições vendem em massa. Tudo cai 20-25% em dias. Não semanas, dias.
Os pequenos investidores fogem. A volatilidade dispara.
Recuperação? Dependerá do que fizerem os bancos centrais e se as pessoas recuperarem a confiança.
Cenário B: Uma correção importante, mas não catastrófica
Toma de lucros após anos bons. Normal.
A economia está a arrefecer enquanto as taxas continuam altas. Uma queda de 10-15% parece lógica.
Os bancos centrais dizem as palavras certas. O pânico não chega.
O mercado encontra um fundo e recupera gradualmente. Nada de 1987.
Cenário C: Continuamos para cima com alguns sustos
A economia aguenta o tipo apesar de tudo. É surpreendente a sua resistência.
IA, tecnologia avançada e energias verdes continuam a atrair dinheiro. Muito dinheiro.
Os bancos centrais conseguem o sonho dourado: um "aterrizagem suave".
Haverá dias maus, semanas tensas. Mas não um colapso estilo 1987.
Para terminar
Comparar 1987 com 2025 é interessante. Também arriscado.
Os mercados de hoje são diferentes. Os bancos centrais intervêm mais. As regras são mais rígidas. A tecnologia transformou tudo.
A história ensina, mas quase nunca se repete exatamente igual. O que acontecerá dependerá dos fundamentos, das decisões dos poderosos e desse fator imprevisível: a psicologia de massas.
Ninguém tem uma bola de cristal. Nem mesmo Jesse Cohen.