Ainda fico arrepiado ao pensar no que Valentin Dikul conseguiu. Era 1985, e esse garoto - com apenas 14 anos - estava mostrando uma rotina de ginástica quando o desastre aconteceu. Uma viga de suporte de aço cedeu, e ele caiu - treze meros metros direto ao chão. Coluna vertebral estilhaçada. Trauma craniano. Os médicos basicamente o dispensaram, dizendo que ele estaria preso a uma cadeira de rodas para sempre.
Sabe o que a maioria das pessoas teria feito? Aceitado. Desistido. Não Dikul. Este bastardinho teimoso recusou-se a acreditar que a sua vida tinha acabado.
Eu vi pessoas desistirem por uma torção no tornozelo, mas este cara - com uma coluna quebrada - se esforçou durante 5-6 horas de pura tortura diariamente. Esticando faixas elásticas, levantando quaisquer objetos pesados que conseguisse encontrar, flexões até o colapso. Suas pernas eram um peso morto inútil, mas isso não o deteve.
A parte louca? Ele montou este sistema de polias bizarro com cordas amarradas aos pés. Inicialmente, apenas puxando-as com as mãos, mas depois adicionando contrapesos à medida que ficava mais forte. Eu nem consigo imaginar a dor, a frustração, os momentos em que ele deve ter questionado tudo.
Oito meses brutais depois, Dikul fez o que a ciência médica disse ser impossível. Ele saiu daquele hospital. O establishment médico soviético ficou em silêncio atordoado.
As notícias espalharam-se rapidamente. Cartas começaram a chegar de almas desesperadas a enfrentar batalhas semelhantes. E Dikul - apesar das suas próprias lutas contínuas - passava 3-4 horas TODOS OS DIAS a responder, partilhando os seus métodos. Quem faz isso? A maioria das celebridades nem sequer assina um autógrafo.
Em 1988, ele não estava contente apenas em ajudar através de cartas. Ele abriu um centro de reabilitação para lesões na coluna - que ele ainda administra hoje. O homem literalmente criou sua própria metodologia médica após o sistema estabelecido falhar com ele.
A história de Dikul expõe o quão pouco sabemos sobre o potencial humano e quão rapidamente o estabelecimento médico impõe limitações. Quando alguém diz "impossível", na verdade quer dizer "eu não sei como". Dikul não apenas se recuperou - ele destruiu todo o conceito do que significa recuperação.
A história dele não é apenas pornografia de inspiração - é um dedo do meio para todos que impõem limites ao que é possível. E, droga, precisamos de mais dessa atitude neste mundo.
Ver original
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
O Incrível Regresso de Valentin Dikul: De Coluna Quebrada a Desafiar a Ciência Médica
Ainda fico arrepiado ao pensar no que Valentin Dikul conseguiu. Era 1985, e esse garoto - com apenas 14 anos - estava mostrando uma rotina de ginástica quando o desastre aconteceu. Uma viga de suporte de aço cedeu, e ele caiu - treze meros metros direto ao chão. Coluna vertebral estilhaçada. Trauma craniano. Os médicos basicamente o dispensaram, dizendo que ele estaria preso a uma cadeira de rodas para sempre.
Sabe o que a maioria das pessoas teria feito? Aceitado. Desistido. Não Dikul. Este bastardinho teimoso recusou-se a acreditar que a sua vida tinha acabado.
Eu vi pessoas desistirem por uma torção no tornozelo, mas este cara - com uma coluna quebrada - se esforçou durante 5-6 horas de pura tortura diariamente. Esticando faixas elásticas, levantando quaisquer objetos pesados que conseguisse encontrar, flexões até o colapso. Suas pernas eram um peso morto inútil, mas isso não o deteve.
A parte louca? Ele montou este sistema de polias bizarro com cordas amarradas aos pés. Inicialmente, apenas puxando-as com as mãos, mas depois adicionando contrapesos à medida que ficava mais forte. Eu nem consigo imaginar a dor, a frustração, os momentos em que ele deve ter questionado tudo.
Oito meses brutais depois, Dikul fez o que a ciência médica disse ser impossível. Ele saiu daquele hospital. O establishment médico soviético ficou em silêncio atordoado.
As notícias espalharam-se rapidamente. Cartas começaram a chegar de almas desesperadas a enfrentar batalhas semelhantes. E Dikul - apesar das suas próprias lutas contínuas - passava 3-4 horas TODOS OS DIAS a responder, partilhando os seus métodos. Quem faz isso? A maioria das celebridades nem sequer assina um autógrafo.
Em 1988, ele não estava contente apenas em ajudar através de cartas. Ele abriu um centro de reabilitação para lesões na coluna - que ele ainda administra hoje. O homem literalmente criou sua própria metodologia médica após o sistema estabelecido falhar com ele.
A história de Dikul expõe o quão pouco sabemos sobre o potencial humano e quão rapidamente o estabelecimento médico impõe limitações. Quando alguém diz "impossível", na verdade quer dizer "eu não sei como". Dikul não apenas se recuperou - ele destruiu todo o conceito do que significa recuperação.
A história dele não é apenas pornografia de inspiração - é um dedo do meio para todos que impõem limites ao que é possível. E, droga, precisamos de mais dessa atitude neste mundo.