Colapso de 2025: Por que o mercado de ações dos EUA vai cair 32% e quem se beneficia com isso

Recentemente, deparei-me com a previsão de Peter Berezin. Ah, esses analistas da BCA Research – estão sempre a assustar-nos com os seus cenários catastróficos! Mas, sabe, esta previsão chamou-me a atenção. Talvez porque eu próprio já espero há muito tempo quando é que esta bolha no mercado americano vai estourar.

Berzin afirma que o S&P 500 irá cair 32% até 3750 pontos. Não acredita? Eu penso que é pouco! Após tal injeção artificial no mercado pelos bancos centrais, a queda deve ser muito mais profunda.

Enquanto todos acreditam na história do "aterragem suave", Berezin diz a verdade – a recessão já está à porta. E o Fed, como sempre, vai atrasar a reação. Eles sempre fazem isso – primeiro criam o problema, depois fingem que estão a salvar a economia.

Eu vejo como a situação no mercado de trabalho dos EUA já está piorando. O número de vagas está caindo, as pessoas têm medo de serem demitidas. O desemprego aumentou para 4,1%. E o que fazem os consumidores assustados? Certo, param de gastar e começam a economizar. E aqui está o círculo vicioso – menos gastos, menos lucros para as empresas, mais demissões, ainda menos gastos.

E o Fed? O que eles vão fazer? Vão reduzir a taxa, mas qual é a utilidade? A taxa média de hipoteca ainda vai ficar em torno de 7%, quando as pessoas estavam acostumadas a 4%. O setor bancário vai novamente estourar – os problemas dos bancos regionais não desapareceram.

O mais engraçado é que, neste momento, há uma euforia no mercado em torno das ações de gigantes tecnológicos e da IA. As pessoas esqueceram as lições da bolha das dot-com! Berezin faz uma comparação correta – entre o alvoroço atual em torno da IA e os primeiros dias da internet. Quantos anos foram necessários para as empresas começarem a lucrar com inovações tecnológicas?

O que recomenda Berezin? Mover-se para setores defensivos – serviços públicos, bens de consumo, saúde. Especialmente na saúde – a população envelhecida não vai a lugar nenhum.

E a cereja do bolo é a comparação da China com o Japão dos anos 90. Dívida crescente, colapso do mercado imobiliário... A China provavelmente enfrentará deflação em vez de inflação. E isso impactará a economia mundial.

Pessoalmente, já estou reduzindo a participação em ações e aumentando as posições em obrigações de longo prazo. Mas o principal é manter-se afastado das plataformas de negociação, onde vão lhe despir como um abacaxi ao primeiro movimento sério do mercado.