Acordei esta manhã com mais uma tragédia americana espalhada pelo meu feed. Trump aproveitou o massacre na igreja de Minneapolis com seu habitual dramatismo, chamando-o de "um ataque à fé e à humanidade." Palavras bonitas, mas onde está a substância por trás delas?
A ordem dele para içar as bandeiras a meia haste parece-me um teatro barato. Claro, fica bem na câmera - o líder de luto a honrar os caídos. Mas, tendo assistido a esta mesma performance após inúmeros tiroteios em massa, fico a questionar se estes gestos simbólicos são apenas isso - símbolos sem soluções.
O massacre fez todos falarem sobre saúde mental e a proteção de espaços de culto, mas a resposta de Trump apenas sugere "políticas mais fortes" sem detalhes. Um movimento típico de político - longo em emoção, curto em ação. Já vi este filme antes.
O que mais me irrita é como essas tragédias se tornam objetos de manipulação política. As comunidades estão, de fato, abaladas, mas os apelos à unidade parecem vazios quando vêm das mesmas vozes que anteriormente fomentaram a divisão.
A declaração de Trump não está unindo as pessoas - é apenas mais uma página na resposta cada vez mais previsível dos E.U.A. à violência. Baixar as bandeiras, oferecer pensamentos e orações, esperar que o ciclo de notícias siga em frente e não mudar absolutamente nada.
Esta resposta unirá ou dividirá? Do meu ponto de vista, não fará nenhuma das duas coisas - apenas manterá o status quo até que o próximo horror das manchetes exija a nossa atenção temporária.
A verdadeira questão não é sobre o simbolismo das bandeiras - é sobre por que continuamos a aceitar este ciclo de violência, luto performático e inação. E.U.A. merece melhor do que bandeiras a meia haste e liderança medíocre.
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Declaração de Trump sobre o Massacre na Igreja: Bandeiras a Meia-Altura ou Política a Meia-Coração?
Acordei esta manhã com mais uma tragédia americana espalhada pelo meu feed. Trump aproveitou o massacre na igreja de Minneapolis com seu habitual dramatismo, chamando-o de "um ataque à fé e à humanidade." Palavras bonitas, mas onde está a substância por trás delas?
A ordem dele para içar as bandeiras a meia haste parece-me um teatro barato. Claro, fica bem na câmera - o líder de luto a honrar os caídos. Mas, tendo assistido a esta mesma performance após inúmeros tiroteios em massa, fico a questionar se estes gestos simbólicos são apenas isso - símbolos sem soluções.
O massacre fez todos falarem sobre saúde mental e a proteção de espaços de culto, mas a resposta de Trump apenas sugere "políticas mais fortes" sem detalhes. Um movimento típico de político - longo em emoção, curto em ação. Já vi este filme antes.
O que mais me irrita é como essas tragédias se tornam objetos de manipulação política. As comunidades estão, de fato, abaladas, mas os apelos à unidade parecem vazios quando vêm das mesmas vozes que anteriormente fomentaram a divisão.
A declaração de Trump não está unindo as pessoas - é apenas mais uma página na resposta cada vez mais previsível dos E.U.A. à violência. Baixar as bandeiras, oferecer pensamentos e orações, esperar que o ciclo de notícias siga em frente e não mudar absolutamente nada.
Esta resposta unirá ou dividirá? Do meu ponto de vista, não fará nenhuma das duas coisas - apenas manterá o status quo até que o próximo horror das manchetes exija a nossa atenção temporária.
A verdadeira questão não é sobre o simbolismo das bandeiras - é sobre por que continuamos a aceitar este ciclo de violência, luto performático e inação. E.U.A. merece melhor do que bandeiras a meia haste e liderança medíocre.