Este ano, as transações ilegais de ativos virtuais na Coreia do Sul dispararam, com os relatórios suspeitos nos primeiros 8 meses já a ultrapassarem o total dos últimos dois anos.



Com o número de investidores em ativos virtuais na Coreia do Sul a ultrapassar os 10 milhões, as transações de ativos virtuais relacionadas com atividades ilegais, como lavagem de dinheiro e câmbio, estão a apresentar um aumento acentuado.

De acordo com os dados da Agência de Análise de Informação Financeira (FIU), entre janeiro e agosto de 2025, o número de relatórios de transações suspeitas (STR) apresentados por operadores de ativos virtuais na Coreia do Sul atingiu 36.684, superando o total combinado de 35.734 dos últimos dois anos.

De acordo com a atual "Lei de Informação Financeira Específica" da Coreia do Sul, os operadores de ativos virtuais devem reportar ao FIU transações ilegais suspeitas, como a lavagem de dinheiro. Essas transações incluem a conversão de fundos criminosos em ativos virtuais através de bolsas de valores no exterior e, em seguida, a conversão de volta para a moeda local para retirada.

Os dados mostram que o número de STR apresenta uma tendência de aumento ano a ano: em 2021, 199 itens; em 2022, 10.797 itens; em 2023, 16.076 itens; em 2024, 19.658 itens; nos primeiros 8 meses de 2025, alcançou 36.684 itens.

De acordo com os dados do Ministério da Justiça, entre 2021 e agosto de 2025, o valor dos crimes realizados por meio de ativos virtuais atingiu 9,5613 trilhões de won sul-coreanos, dos quais os crimes relacionados à troca de câmbio representam 90,2%, totalizando 8,6235 trilhões de won sul-coreanos.

Recentemente, a tendência de utilizar stablecoins para transações ilegais tem se tornado cada vez mais evidente. Em maio deste ano, a Agência de Investigação da Coreia do Sul desmantelou um caso em que um importador russo, através da empresa Tether, emitiu a stablecoin em dólares USDT e enviou aproximadamente 57,1 bilhões de won sul-coreanos em fundos ilegais para a Coreia do Sul.

Os membros do Partido da Paz e da Democracia alertaram que, à medida que as stablecoins se tornam mais comuns como meio de pagamento na economia real, o risco de serem utilizadas em crimes cambiais, como a troca de moedas, aumenta significativamente. Eles pediram que instituições relevantes, como o Departamento de Supervisão Financeira e a Unidade de Inteligência Financeira, desenvolvessem novas estratégias para combater crimes cambiais, a fim de reforçar o rastreamento de fundos criminosos e a interceptação de remessas disfarçadas.

Em suma, o aumento das transações ilegais de ativos virtuais na Coreia do Sul este ano reflete os desafios regulatórios trazidos pela popularização dos ativos digitais, além de expor as falhas existentes no sistema de pagamentos transfronteiriços.

Com a contínua expansão do mercado global de criptomoedas, como equilibrar a inovação financeira e o controle de riscos tornou-se uma questão importante enfrentada pelas autoridades reguladoras na Coreia do Sul e em outros países.

#非法交易 # transação suspeita
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