Por que a China decidiu parar de forma rigorosa as transações de Ativos de criptografia? Por trás disso está o grande tabuleiro da segurança financeira nacional.
Quando os Estados Unidos aprovaram o ETF de Bitcoin, atraindo a atenção global, a China optou por dizer "não" ao comércio de ativos de criptografia. Esta abertura e proibição não são acidentais, mas sim escolhas estratégicas feitas por duas grandes potências com base nas suas respectivas realidades nacionais. A China pressionou o botão de pausa, não porque não vê o potencial da tecnologia de blockchain, mas para proteger algo mais importante - as carteiras das pessoas comuns e a segurança financeira do país.
Ativos de criptografia do Oeste Selvagem, por que a China não abre?
Imagine se o Bitcoin fosse livremente negociado, o que aconteceria? Uma grande quantidade de fundos poderia fluir silenciosamente para o exterior através de redes de encriptação, o que equivale a abrir uma porta dos fundos para a fuga de capitais. Mais perigoso ainda, investidores comuns poderiam ser seduzidos pelo mito de "enriquecimento rápido", investindo todas as suas economias de uma vida neste mercado sem regulamentação, e acabando por perder tudo.
Os decisores da China estão cientes de que a estabilidade do sistema bancário é a âncora do funcionamento de toda a economia. Se permitir que os ativos de criptografia se desenvolvam de forma desordenada, o resultado pode não ser apenas o colapso de uma única plataforma de negociação, mas sim um impacto em toda a ordem financeira. Isso não é um alarme falso — a causa de cada crise financeira na história costuma ser a falta de regulação de produtos financeiros inovadores.
A verdade sobre os Estados Unidos abraçando o Bitcoin: uma ferramenta e não uma moeda
Os EUA aceitam o ETF de Bitcoin, será que isso realmente reconhece a sua propriedade como moeda? O fato pode ser surpreendente: no âmbito da legislação americana, o Bitcoin não é considerado "moeda". O Federal Reserve pode imprimir dólares para pagar a dívida pública, mas nunca usará Bitcoin - a lei estipula claramente que a dívida pública deve ser paga em dólares.
O Bitcoin é mais tratado como um derivado financeiro nos Estados Unidos, uma ferramenta de investimento de alto risco. Isso contrasta fortemente com a posição da China que o classifica como uma atividade financeira ilegal. As duas atitudes regulatórias diametralmente opostas refletem as diferentes condições financeiras e capacidades de aceitação de risco de cada país.
Mapa regulatório global: 40 países proíbem, 60 países impõem restrições severas
Olhando para o mundo, não é apenas a China que tem uma atitude cautelosa em relação aos ativos de criptografia. Mais de 40 países proíbem completamente a moeda digital, e mais de 60 países impõem restrições rigorosas. Até mesmo países que parecem abertos, como o Japão e a Alemanha, permitem apenas transações sob controle rigoroso, muito longe da aceitação total.
O consenso entre esses países é: não se pode permitir que a encriptação sem regulamentação ameace o sistema financeiro tradicional. Ninguém quer ser o primeiro país a "comer caranguejo" e acabar envenenado.
A rede de segurança financeira da China: ouro em vez de bitcoin
Nos últimos anos, a China tem reduzido suas participações em dívidas americanas enquanto aumenta suas reservas de ouro, jogando uma partida de xadrez de grandes proporções. O ouro é o ativo de proteção suprema que resistiu ao teste do tempo por milênios, enquanto o Bitcoin nem pode ser considerado uma classe de ativos - sua volatilidade de preços é extrema, carecendo de valor intrínseco, e é até difícil de ser usado como ferramenta de pagamento.
Quando os defensores dos Ativos de criptografia falam sobre "desestabilizar o sistema financeiro", não se esqueça: nenhum país usará moeda Bitcoin para pagar sua dívida soberana, nem qualquer banco central a considerará um ativo de reserva. O dólar é respaldado pelo crédito do Estado dos Estados Unidos e pelo sistema financeiro mais desenvolvido do mundo, enquanto o que está por trás do Bitcoin - nada.
A escolha da China parece conservadora, mas na verdade é uma responsabilidade pela segurança da riqueza de 1,4 bilhão de pessoas. Entre a inovação financeira e a estabilidade, a China optou por estabelecer primeiro e depois quebrar; talvez esse não seja o caminho mais radical, mas sem dúvida é o mais seguro.
Neste tempo de incertezas, às vezes a maior inovação não é perseguir cegamente cada novo conceito, mas sim saber o que deve ser mantido e o que deve ser abandonado. O caminho da regulação dos ativos de criptografia na China está nisso. #美联储降息25个基点 #BTC战略储备市场影响 #XRP ETF上线
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GateUser-af148518
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Os especialistas chineses dizem que estão a desestabilizar o mercado financeiro
Por que a China decidiu parar de forma rigorosa as transações de Ativos de criptografia? Por trás disso está o grande tabuleiro da segurança financeira nacional.
Quando os Estados Unidos aprovaram o ETF de Bitcoin, atraindo a atenção global, a China optou por dizer "não" ao comércio de ativos de criptografia. Esta abertura e proibição não são acidentais, mas sim escolhas estratégicas feitas por duas grandes potências com base nas suas respectivas realidades nacionais. A China pressionou o botão de pausa, não porque não vê o potencial da tecnologia de blockchain, mas para proteger algo mais importante - as carteiras das pessoas comuns e a segurança financeira do país.
Ativos de criptografia do Oeste Selvagem, por que a China não abre?
Imagine se o Bitcoin fosse livremente negociado, o que aconteceria? Uma grande quantidade de fundos poderia fluir silenciosamente para o exterior através de redes de encriptação, o que equivale a abrir uma porta dos fundos para a fuga de capitais. Mais perigoso ainda, investidores comuns poderiam ser seduzidos pelo mito de "enriquecimento rápido", investindo todas as suas economias de uma vida neste mercado sem regulamentação, e acabando por perder tudo.
Os decisores da China estão cientes de que a estabilidade do sistema bancário é a âncora do funcionamento de toda a economia. Se permitir que os ativos de criptografia se desenvolvam de forma desordenada, o resultado pode não ser apenas o colapso de uma única plataforma de negociação, mas sim um impacto em toda a ordem financeira. Isso não é um alarme falso — a causa de cada crise financeira na história costuma ser a falta de regulação de produtos financeiros inovadores.
A verdade sobre os Estados Unidos abraçando o Bitcoin: uma ferramenta e não uma moeda
Os EUA aceitam o ETF de Bitcoin, será que isso realmente reconhece a sua propriedade como moeda? O fato pode ser surpreendente: no âmbito da legislação americana, o Bitcoin não é considerado "moeda". O Federal Reserve pode imprimir dólares para pagar a dívida pública, mas nunca usará Bitcoin - a lei estipula claramente que a dívida pública deve ser paga em dólares.
O Bitcoin é mais tratado como um derivado financeiro nos Estados Unidos, uma ferramenta de investimento de alto risco. Isso contrasta fortemente com a posição da China que o classifica como uma atividade financeira ilegal. As duas atitudes regulatórias diametralmente opostas refletem as diferentes condições financeiras e capacidades de aceitação de risco de cada país.
Mapa regulatório global: 40 países proíbem, 60 países impõem restrições severas
Olhando para o mundo, não é apenas a China que tem uma atitude cautelosa em relação aos ativos de criptografia. Mais de 40 países proíbem completamente a moeda digital, e mais de 60 países impõem restrições rigorosas. Até mesmo países que parecem abertos, como o Japão e a Alemanha, permitem apenas transações sob controle rigoroso, muito longe da aceitação total.
O consenso entre esses países é: não se pode permitir que a encriptação sem regulamentação ameace o sistema financeiro tradicional. Ninguém quer ser o primeiro país a "comer caranguejo" e acabar envenenado.
A rede de segurança financeira da China: ouro em vez de bitcoin
Nos últimos anos, a China tem reduzido suas participações em dívidas americanas enquanto aumenta suas reservas de ouro, jogando uma partida de xadrez de grandes proporções. O ouro é o ativo de proteção suprema que resistiu ao teste do tempo por milênios, enquanto o Bitcoin nem pode ser considerado uma classe de ativos - sua volatilidade de preços é extrema, carecendo de valor intrínseco, e é até difícil de ser usado como ferramenta de pagamento.
Quando os defensores dos Ativos de criptografia falam sobre "desestabilizar o sistema financeiro", não se esqueça: nenhum país usará moeda Bitcoin para pagar sua dívida soberana, nem qualquer banco central a considerará um ativo de reserva. O dólar é respaldado pelo crédito do Estado dos Estados Unidos e pelo sistema financeiro mais desenvolvido do mundo, enquanto o que está por trás do Bitcoin - nada.
A escolha da China parece conservadora, mas na verdade é uma responsabilidade pela segurança da riqueza de 1,4 bilhão de pessoas. Entre a inovação financeira e a estabilidade, a China optou por estabelecer primeiro e depois quebrar; talvez esse não seja o caminho mais radical, mas sem dúvida é o mais seguro.
Neste tempo de incertezas, às vezes a maior inovação não é perseguir cegamente cada novo conceito, mas sim saber o que deve ser mantido e o que deve ser abandonado. O caminho da regulação dos ativos de criptografia na China está nisso. #美联储降息25个基点 #BTC战略储备市场影响 #XRP ETF上线