Neste círculo, o que realmente mata nunca foi não saber ganhar, mas sim não saber quando é hora de parar.
Já vi demasiada gente cair neste obstáculo.
Em 2020, um amigo entrou com 5000U, apanhando em cheio o início do bull market. Em meio ano, a conta disparou para 100 mil. Toda a gente lhe dizia para realizar parte dos lucros, não arriscar tudo. Ele ria e abanava a mão: "Qual é o stress? O objetivo é 500 mil, ainda estou longe."
O resto já deves imaginar — o mercado virou, os 100 mil encolheram para 30 mil, e no fim a conta ficou com umas centenas. Nesse dia ficou a olhar para o ecrã de negociações, sem dizer uma palavra. Desde então, nunca mais tocou nisto.
Eu próprio também já paguei para aprender.
Uma vez a conta chegou aos 600 mil U. Ver aqueles números a subir só me fazia pensar: arrisca, chega ao milhão. Bastou uma correção do mercado para cortar tudo para 200 mil. Andei uns dias apático, de dia fingia que estava tudo normal, à noite fechava os olhos e só via aquela vela verde.
Só depois disso é que percebi de verdade: neste ramo, não é sobre quanto consegues ganhar, mas quanto consegues levar contigo.
Demasiada gente morre à custa do “só mais um bocadinho”. Pensam que estão a ganhar, mas na verdade estão só à espera de perder tudo. Os veteranos nunca vão atrás da última fatia.
Depois disso impus-me algumas regras de ferro: Conta a dobrar, retiro 30%; triplicou, tiro metade; o dinheiro ganho tem de ir para o banco.
Não é medo, é lucidez.
Os números no ecrã podem ser bonitos, mas enquanto não os retirares, são só ar.
Se me perguntares: quanto é que chega?
Essa pergunta não tem resposta.
Porque a natureza humana nunca se sacia.
A diferença está aí: uns saem a meio, outros só acordam quando batem no fundo.
O mais cruel do mercado cripto é isto — quem sobrevive não é quem mais ganha, mas quem sabe onde parar a meio do caminho.
Todos os anos há mercado, oportunidades nunca faltam.
Mas se perderes o capital, não tens nada.
Hoje só acredito nisto: não basta saber ganhar, é preciso saber guardar.
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ProposalDetective
· 16h atrás
Hmm... É por isso que agora, assim que vejo a conta a duplicar, saio a correr.
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PuzzledScholar
· 12-11 06:21
Realmente, já ouvi várias versões da história desse cara, e toda vez lembro da minha onda de 600 mil... A maior arrepiante não foi não ter ganho um milhão, mas não ter sacado a tempo. Os números na tela são sedutores, especialmente quando ainda estão subindo. Agora sigo rigorosamente as regras, dobro o valor e retiro 30, nunca mais vou ser ganancioso.
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CoffeeNFTs
· 12-09 19:13
A sério, aquele rapaz foi mesmo uma lição viva. Vi com os meus próprios olhos os 100 mil a encolherem para 30 mil, e nem sequer o consegui dissuadir...
No fundo, foi mesmo a ganância a falar mais alto. Agora faço o mesmo: sempre que a conta sobe 30%, tiro logo esses 30 para fora, para não cair no mesmo esquema outra vez.
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WhaleWatcher
· 12-09 19:11
É verdade, transformar 100 mil em 30 mil, eu entendo perfeitamente essa fase. A ganância é mesmo o pecado original.
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TokenAlchemist
· 12-09 19:04
Não vou mentir, isto bate diferente depois de ver cascatas de liquidação a limpar posições sobrealavancadas... a armadilha dos ganhos não realizados é basicamente um bug de transição de estado na psicologia humana. A maioria dos traders trata os portfólios como se estivessem a otimizar para o drawdown máximo em vez de preservar realmente o capital lol
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DeFiDoctor
· 12-09 18:58
Os registos de consulta mostram que este tipo de "síndrome da ganância" tem, de facto, uma elevada incidência clínica. Dobrou, está na altura de realizar lucros — isto é conhecimento básico.
Não levantar é igual a ar. Esta frase devia estar gravada na cabeça de cada novato.
Quanto à natureza humana, não há milagres — só a disciplina mantém os sinais vitais.
A fase em que 600 mil desceu para 200 mil, também passei por complicações semelhantes. A vela verde chega mais depressa do que qualquer linha de stop loss.
O sintoma de uma estratégia falhada é o “esperar mais um pouco”, já é fase terminal.
Levantar 30%, sacar metade, este tipo de soluções são tratamentos progressivos — melhor do que ficar parado à espera do zero.
Os que sobrevivem até ao fim nunca são os que têm a conta mais agressiva.
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AlwaysAnon
· 12-09 18:49
Isto sim é que é a verdade, demasiadas pessoas perdem tudo por causa da ganância. Nessa altura eu também estive por um triz, felizmente consegui limitar as perdas a tempo. Agora sigo uma regra rígida: só conto o que está levantado na carteira, os números que aparecem no ecrã são pura ilusão.
Neste círculo, o que realmente mata nunca foi não saber ganhar, mas sim não saber quando é hora de parar.
Já vi demasiada gente cair neste obstáculo.
Em 2020, um amigo entrou com 5000U, apanhando em cheio o início do bull market. Em meio ano, a conta disparou para 100 mil. Toda a gente lhe dizia para realizar parte dos lucros, não arriscar tudo. Ele ria e abanava a mão: "Qual é o stress? O objetivo é 500 mil, ainda estou longe."
O resto já deves imaginar — o mercado virou, os 100 mil encolheram para 30 mil, e no fim a conta ficou com umas centenas. Nesse dia ficou a olhar para o ecrã de negociações, sem dizer uma palavra. Desde então, nunca mais tocou nisto.
Eu próprio também já paguei para aprender.
Uma vez a conta chegou aos 600 mil U. Ver aqueles números a subir só me fazia pensar: arrisca, chega ao milhão. Bastou uma correção do mercado para cortar tudo para 200 mil. Andei uns dias apático, de dia fingia que estava tudo normal, à noite fechava os olhos e só via aquela vela verde.
Só depois disso é que percebi de verdade: neste ramo, não é sobre quanto consegues ganhar, mas quanto consegues levar contigo.
Demasiada gente morre à custa do “só mais um bocadinho”. Pensam que estão a ganhar, mas na verdade estão só à espera de perder tudo. Os veteranos nunca vão atrás da última fatia.
Depois disso impus-me algumas regras de ferro:
Conta a dobrar, retiro 30%; triplicou, tiro metade; o dinheiro ganho tem de ir para o banco.
Não é medo, é lucidez.
Os números no ecrã podem ser bonitos, mas enquanto não os retirares, são só ar.
Se me perguntares: quanto é que chega?
Essa pergunta não tem resposta.
Porque a natureza humana nunca se sacia.
A diferença está aí: uns saem a meio, outros só acordam quando batem no fundo.
O mais cruel do mercado cripto é isto — quem sobrevive não é quem mais ganha, mas quem sabe onde parar a meio do caminho.
Todos os anos há mercado, oportunidades nunca faltam.
Mas se perderes o capital, não tens nada.
Hoje só acredito nisto: não basta saber ganhar, é preciso saber guardar.